O MIT está a estudar sistemas que poderão permitir que dispositivos eletrónicos (e não só) se montem a si próprios – e sem necessitar de sistemas robóticos especializados.
Ainda é precisa muita mão de obra humana para produzir e montar dispositivos eletrónicos como smartphones ou tablets. Basta olhar para o número de funcionários da Foxconn: 1,3 milhões.
No entanto, para o MIT, no futuro tal poderá deixar de ser necessário, graças aos dispositivos auto-montáveis.
Neste caso, temos um simples telemóvel, que em vez de necessitar de alguém para lhe colocar as capas traseira e frontal manualmente, ou de depender de um sistema robótico complexo que o fizesse, permite que o telemóvel se monte automaticamente bastando atirar os componentes para dentro de um cilindro rotativo – uma espécie de tambor da máquina de lavar a roupa.
O exemplo é simples, dependendo de encaixes magnéticos que, eventualmente, serão capazes de atrair e fixar as partes individuais nos sítios desejados.
Skylar Tibbits, do Self-Assembly Lab do MIT, acredita que, “se olharmos para a forma como as coisas são formadas a qualquer escala que não a humana – o ADN, as células, as proteínas, ou a escala planetária -, tudo se forma por auto-montagem”.
“Mas à escala humana é o oposto, temos que juntar os componentes à força”, explica.
No entanto, o sistema poderá no futuro ser aplicado a muitas outras coisas – e podendo tornar-se economicamente mais viável do que ter pessoas a fazer esse trabalho.
Talvez não estejamos tão longe de, no futuro, quando um telemóvel se separar numa dúzia de peças após uma queda, chegar a casa e atirá-las todas para dentro da máquina de lavar a roupa, dar início ao ciclo de centrifugação e ver que ele próprio se encarregará de se reparar sozinho.
O AND? O que é que é o AND? ADN, talvez? Contratem revisores por favor.
Caro PK,
É obviamente ADN e não AND. Está corrigido, obrigado pelo seu reparo.