O líder norte-coreano, Kim Jong-un, prometeu novos lançamentos de mísseis e garantiu que o disparo desta terça-feira (29) – condenado pela ONU por unanimidade – foi apenas o “começo”.
O lançamento do Hwasong-12, míssil balístico de médio alcance que atravessou o arquipélago nipónico, representa uma nova escalada na crise norte-coreana, um mês após Pyongyang ter disparado dois mísseis balísticos intercontinentais com potencial para alcançar boa parte do continente americano.
O projétil percorreu 2,7 mil km, a uma altitude máxima de 550 km, antes de cair no Pacífico. Numa nota publicada esta quarta-feira, a agência oficial de notícias norte-coreana, a KCNA, cita o líder Kim Jong-un que anuncia “mais exercícios de disparos de mísseis balísticos no futuro, com o alvo no Pacífico”.
O lançamento de terça-feira foi “um começo importante para conter Guam, base avançada da invasão”, declarou, referindo-se a um “avanço das respostas” frente às manobras militares que os Exércitos norte-americano e sul-coreano realizam na Coreia do Sul. Pyongyang considera que os exercícios militares são um ensaio geral para uma invasão ao seu território.
É a primeira vez que Pyongyang declara ter enviado um míssil sobre o território japonês. Em 1998 e em 2009, a Coreia do Norte lançou foguetes que sobrevoaram o Japão, mas, nas duas as ocasiões, o regime norte-coreano argumentou que se tratava de veículos espaciais.
Trump diz que falar com a Coreia do Norte “não é solução”
“Os Estados Unidos têm falado com a Coreia do Norte e pago dinheiro de extorsão durante 25 anos. Falar não é solução!“, escreveu Donald Trump num tweet ambíguo.
A Casa Branca não respondeu até ao momento a questões sobre este tweet de Trump.
No passado, a Coreia do Norte suspendeu temporariamente as atividades nucleares quando os EUA e outros países aceitaram enviar ajuda alimentar e outros tipos de contrapartidas.
O comentário do Presidente norte-americano surge dois dias depois de a Coreia do Norte ter lançado um míssil que sobrevoou o Japão e caiu no Oceano Pacífico, teste que foi condenado pela Coreia do Sul e pelo Japão, Rússia, EUA, União Europeia, Alemanha, França e Reino Unido, entre outros.
Ontem, Trump já tinha afirmado que “todas as opções estão em cima da mesa” em relação à resposta perante as manobras do regime liderado por Kim Jong-Un.
A afirmação do chefe de Estado segue um sentido diferente das recentes declarações do seu secretário de Estado, Rex Tillerson, que tem mostrado abertura para dialogar com Pyongyang.
“Eles estão dispostos a limitar os seus atos provocatórios e talvez seja por aí o caminho para uma forma de diálogo num futuro próximo”, disse o chefe da diplomacia norte-americana há uma semana.
No sábado, a Coreia do Norte já tinha disparado três mísseis de curto alcance no mar do Japão, quando milhares de soldados norte-americanos e da vizinha Coreia do Sul participavam em manobras, no âmbito de exercícios militares anuais, na Península Coreana.
Estes lançamentos ocorrem num contexto de tensão exacerbada entre Washington e Pyongyang.
No início de agosto, em plena escalada de tensão com a Coreia do Norte, Trump ameaçou o regime norte-coreano com “fogo e fúria nunca vistos”, tendo ainda declarado que a opção militar estava pronta para ser acionada. Na mesma altura, o líder norte-americano também assegurou que o arsenal nuclear dos EUA era “o mais poderoso e forte de sempre”.
Este bandido anda a brincar com coisas sérias. Isto vai acabar muito mal também para ele.
O Leitãozinho vai ver o diabo a assar sardinhas.. vai vai!
Alemanha, França e Reino Unido já não são União Europeia?????
Pelos vistos não!!!!
Estou curioso em chegar ao Natal e todos perguntam em coro, como? Vamos ter “Leitão Assado” e o churrasco já nos espera. Imaginem a charada…? 🙂 🙂 🙂
Mas está tudo doido? Não vêm que isto pode acabar numa guerra nuclear generalizada?