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Ministro das Finanças alemão quer manter lay-off por dois anos

Felipe Trueba / EPA

O ministro das Finanças da Alemanha, Olaf Schol, quer manter o regime de lay-off durante 24 meses, mais 12 meses do que inicialmente previsto.

O alargamento da medida, que corresponde ao lay-off simplificado em Portugal, visa travar a escalada de desemprego na Alemanha e custará cerca de 10 mil milhões de euros aos cofres do Estado alemão, segundo avança a revista Bloomberg.

À semelhança de Portugal e em resposta à pandemia de covid-19, a Alemanha lançou uma versão extraordinária do lay-off, o kurzarbeit, tal como explica o jornal Eco.

O kurzarbeit permite aos empregadores receberem apoios durante 12 meses para o pagamento das remunerações dos seus trabalhadores. “Ao abrigo deste regime, os salários são reduzidos a 67%, no caso de os trabalhadores terem filhos, ou 60%, no caso de não terem”, detalha o mesmo jornal de economia.

Olaf Schol quer agora manter este regime durante dois anos, em vez dos 12 meses previstos inicialmente, visando manter os empregos durante pandemia.

A pandemia de covid-19 já fez pelo menos 766.228 mortes em todo o mundo desde que foi comunicado na China o surto da doença, no final de dezembro, segundo o balanço deste domingo da France-Presse (AFP) a partir de fontes oficiais.

Foram oficialmente relatados mais de 21.500.350 casos de infeção, em 196 países e territórios, dos quais pelo menos 13.205.100 são agora considerados curados, segundo a agência de notícias francesa.

O número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infeções, uma vez que alguns países testam apenas os casos graves, outros priorizam o teste para rastreamento e muitos países pobres têm capacidade limitada de teste, adverte a AFP.

No sábado, foram notificadas em todo o mundo 5.663 novas mortes e 264.102 novos casos. Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus últimos relatórios são os Estados Unidos (1.105), Índia (944) e Brasil (709).

ZAP //

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