Millennium vai desligar letreiros das agências para poupar energia

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Miguel A. Lopes / Lusa

O presidente do Millennium BCP, Miguel Maya

Mais de 400 agências do Millennium BCP em Portugal vão ter os letreiros desligados. A medida pretende fazer face aos crescentes custos da energia.

O Millennium BCP informou que iria desligar os letreiros das mais de 400 agências em Portugal, para reduzir o consumo energético, bem como as faturas que têm aumentado com a atual crise energética.

Entrevista com o Observador, fonte oficial do banco indicou que o Millennium, “tendo presente o período de crise energética que se está a viver, vai temporariamente implementar medidas adicionais para a redução do consumo de energia elétrica”.

O banco decidiu “que os letreiros das mais de 400 sucursais em Portugal passam a estar sempre desligados, juntando-se assim a todos os portugueses que no dia-a-dia procuram contribuir ativamente para a redução do consumo de energia no país”.

A decisão está inserida num “plano de sustentabilidade” que também inclui medidas como a redução contínua dos consumos de água e papel em todo o grupo.

De acordo com o Millennium, as medidas de sustentabilidade permitiram diminuir o consumo de energia em 60%, ao longo dos últimos cinco anos.

Além disso, desde 2021, “toda a eletricidade que o Millennium BCP utiliza nas suas instalações em Portugal (serviços centrais e sucursais) é 100% verde, num mix de energia produzida pela central fotovoltaica do Banco nas suas instalações dos serviços centrais (Taguspark) e de energia adquirida com certificado de origem renovável”, refere a instituição.

O Vaticano, sede da Igreja Católica, também já desligou as 100 fontes em julho, para ajudar no racionamento da água. Entre os fontanários encerrados estão duas fontes barrocas na emblemática praça de São Pedro.

A cidade de Roma enfrentou um período de seca e a capital da Igreja Católica mostrou-se solidária com a cidade. A juntar-se às altas temperaturas, dois anos de chuva abaixo da média, forçaram a capital italiana a fechar as suas famosas fontes públicas e a ponderar o racionamento de água.

ZAP //

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