/

Chega diz que habitação pública no Porto é suficiente. Propõe tirar casa a quem trafica droga

6

FERNANDO VELUDO/LUSA

O presidente do Chega, André Ventura (E), acompanhado pelo candidato à presidência da Câmara Municipal do Porto Miguel Côrte-Real (D).

Miguel Corte-Real aposta na resolução do trânsito e no combate à má gestão para convencer classe média. E “a habitação pública no Porto é suficiente se as casas estiverem ocupadas por quem precisa e não por redes de tráfico de droga”.

O candidato do Chega à Câmara do Porto defendeu esta quarta-feira que a habitação pública existente na cidade é suficiente para quem precisa dela e propõe retirar das casas quem nelas trafica droga.

No discurso de apresentação da sua candidatura, Miguel Corte-Real, afirmou também querer canalizar a receita proveniente da taxa turística para pagar o conforto de quem vive na cidade, recusando que possa servir para a construção de habitação para quem vem de fora.

O candidato do Chega, em vez de um leilão de construção de mais habitação pública, defende o alargamento da renda apoiada à classe média do Porto.

“Temos de canalizar a receita que provém das taxas turísticas para pagar o conforto dos que cá habitam. Além disso, a habitação pública no Porto é suficiente se as casas estiverem ocupadas por quem precisa e não por redes de tráfico de droga. Por isso, proponho o alargamento da renda apoiada à classe média”, afirmou.

Ágora Porto e “disparate de obras”

No capítulo da Cultura, o gestor, ex-dirigente da JSD e ex-militante do PSD, quer canalizar os 10 milhões de euros “gastos anualmente nos 72 funcionários da empresa Ágora” para o setor.

Quanto à mobilidade, Miguel Corte-Real quer parar “o disparate de obras na cidade”, argumentando que “muitas delas não servem para rigorosamente nada”, exigindo que estas decorram “com a cidade, em seu torno, a funcionar” para além de terem de “ser rápidas e as estritamente necessárias”.

VCI

Sobre a Via de Cintura Interna (VCI) prometeu, na próxima semana, quando apresentar as medidas da sua candidatura, para retirar desta via “boa parte do transporte de mercadorias”.

Sobre a VCI, uma das zonas de trânsito mais congestionadas do país, já se pronunciou o candidato independente Nuno Cardoso (movimento Porto Primeiro).

“Queremos desmontar a VCI”, avançou ao Porto Canal, garantindo que “nunca poria portagens na via: “isso é uma verdadeira loucura”.

“A proposta passa pela intervenção em cinco zonas críticas entre Ramalde e o Freixo, com a construção de novas áreas e equipamentos que não só recuperam o território perdido, como devolvem à cidade o que lhe foi “roubado” pela lógica rodoviária dos anos 90: proximidade, comunidade e bem-estar”, adianta o comunicado do candidato.

Além de Corte-Real e Cardoso, concorre à Câmara Municipal do Porto Manuel Pizarro (PS), Diana Ferreira (CDU), Aníbal Pinto (Nova Direita), Pedro Duarte pela coligação “O Porto Somos Nós” (PSD/IL/CDS-PP), Sérgio Aires (BE), o atual vice-presidente Filipe Araújo (movimento Fazer à Porto), António Araújo (movimento Porto à Porto), Alexandre Guilherme Jorge (Volt) e Hélder Sousa (Livre).

O atual executivo é composto por uma maioria de seis eleitos do movimento de Rui Moreira e uma vereadora independente, sendo os restantes dois eleitos do PS, dois do PSD, um da CDU e um do BE.

As eleições autárquicas estão marcadas para 12 de outubro.

ZAP // Lusa

6 Comments

  1. pode começar pelas casas dos seus deputados e representantes de municipais, que pelos vistos, droga com eles não é problema!

    3
    5
  2. Obras de remodelação no Jardim da Praça da República são um verdadeiro atentado àquele património histórico. Teriam bastado simples trabalhos de manutenção — que não são feitos há décadas, por incúria e desleixo dos sucessivos autarcas. Vai surgir ali um verdadeiro aborto arquitectónico com o beneplácito da Ordem dos Arquitectos (mais uma vez) e a responsabilidade do sr. Filipe Araújo.

    • O que está a ser feito no Jardim da Praça da República (também chamado de Teófilo Braga) já tinha sido falado e pensado durante a governação autárquica liberal/maçónica do Partido Socialista liderada pelo dr. Fernando Gomes e dr. Nuno Cardoso, mas felizmente não se concretizou naquela época por se ter constituído na Cidade do Porto uma frente Portuense e Republicana com notáveis personalidades como o Sr.º Dr.º Miguel Veiga em torno da candidatura do Sr.º Dr.º Rui Rio que impediu que esses projectos e outros tão prejudiciais para a Cidade Invicta e os Portuenses fossem concretizados.
      O projecto que está a ser executado no Jardim da Praça da República foi mal concebido, é de carácter parolo e de muito mau gosto, vai descaracterizar, deformar, destruir, atrofiar, e amputar o jardim que deixará de ser uma espaço verde amplo, bonito, arejado, para passar a ser um conjunto de carreiros sem espaço e amplitude, sem tradição e identidade.
      Não se pode responsabilizar a sr.ª arqutiecta Teresa Marques – que não tem culpa de ser medíocre -, o verdadeiro culpado pelo crime/ilegalidade que está a ser cometido no Jardim da Praça da República é o Executivo liberal/maçónico do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto» que autorizou esse projecto mal concebido e está a usar indevidamente para o efeito da sua concretização sem qualquer critério ou justificação o dinheiro dos Portuenses simplesmente por capricho e para favorecer interesses individuais ou de grupo e impor o seu modo vida e “gosto” aos Portuenses.
      Este «…aborto arquitectónico…» como tão bem descreve o dr. Joca não é o único, são vários os projectos mal concebidos aprovados e impostos à força na Cidade do Porto e aos Portuenses pelo Executivo liberal/maçónico do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto», a maioria são projectos criminosos/ilegais que se forem alvo de auditorias e investigação não têm hipótese e em Tribunal quem os autorizou não será capaz de dizer qual foi o critério ou justificação para os aprovarem; como exemplo desses projectos mal concebidos e intervenções desastrosas podemos apontar a Avenida Fernão de Magalhães, Mercado do Bolhão, Terminal Intermodal de Campanhã, Jardim Paulo Vallada, Brasília, projectos habitacionais mal feitos e que violam o PDM, torres na Avenida D. Pedro IV, o metro-autocarro na Avenida da Boavista e Avenida Marechal Gomes da Costa, a retirada de passeios, vias de trânsito, e estacionamento em diversas ruas, ou as intervenções patéticas, deformadoras, atrofiantes e mal concebidas do programa Rua “Direita” que mais parece terem sido idealizadas por uma criança da escola básica ou pela mão de uma pessoa mongolóide.
      Isto são só alguns exemplos mas há muitos mais… por último, as perguntas que se devem fazer: Quem é que vai pagar a reversão de todos os projectos e intervenções efectuadas pelo Executivo liberal/maçónico do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto» e indemnizar os Portuenses representados pela C. M. P.? Os responsáveis serão levados a Tribunal e condenados?.
      Sr.º Dr.º Rui Rio não se quer candidatar novamente à Câmara Municipal do Porto? É que não temos ninguém que nos valha.

  3. Quando as elites seculares se juntam ao populismo barato de dividir para reinar enquanto eles engordam o povo olha para baixo e nunca para o topo, não a casas para os pobres este ventilador ventura é um ser humano maligno uma pessoa desprovida de humanidade ele só quer o poder e pelo que diz a destruição do ser humano.

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.