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Filipe Araújo avança: é candidato independente à Câmara do Porto

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icpc.news / Flickr

O vice-presidente da Câmara Municipal do Porto, Filipe Araújo

Atual vice-presidente vai liderar o movimento “Filipe Araújo Fazer à Porto”. Tem um dever de lealdade para com Rui Moreira.

O vice-presidente da Câmara do Porto, Filipe Araújo anunciou a sua candidatura à presidência daquela autarquia, à frente de um grupo de cidadãos independentes, e recusou que venha a provocar a dispersão de votos à direita.

Em declarações à SIC Notícias, o número 2 de Rui Moreira na segunda maior câmara do país, confirmou ser candidato pelo movimento “Filipe Araújo Fazer à Porto”, explicando que avançou após uma “reflexão” e de “muitos apoios” que disse ter recebido.

Lembrando o “conhecimento de 12 anos” que tem da Câmara do Porto, Filipe Araújo falo de um Porto em que “houve uma grande transformação” e de uma cidade que hoje está “muito mais dinâmica, na própria coesão social da cidade, na sustentabilidade e muitos outros princípios”.

Questionado se contava com o apoio de Rui Moreira, lembrou que “foi vereador desde a primeira hora” do atual presidente e o “único deste então que está com ele”, sendo que nos últimos oito anos passou a ser vice-presidente.

“Tenho um dever de lealdade para com ele e para com os portugueses que nos elegeram até outubro e levarei o mandato até o fim“, respondeu, admitindo que a “estreita colaboração” que diz manter com Rui Moreira se irá manter no futuro.

Sobre os apoios afirmou estarem “sempre abertos a incorporar (…) que podem vir de partidos e até apoio de partidos diretos“.

Questionado se o candidato do PSD, Pedro Duarte era o seu maior concorrente, respondeu apenas que existe “uma clara postura diferente das várias candidaturas que estão a aparecer”, recusando ainda o facto de a sua candidatura ser do espetro político do centro-direita poder dividir o eleitorado à direita.

Não, de todo. Eu acho que isso é uma abordagem política, uma leitura política muito convencional. Nós, quando estamos a falar de eleições autárquicas, estamos a falar de uma eleição em que as pessoas se reveem nos candidatos e nos projetos. É uma eleição muito particular”, acrescentou.

E prosseguiu, falando sobre a sua experiência autárquica: “as pessoas elegeram aquele que achavam que era o mais capaz para resolver os seus problemas. E eu acho que é isso que vai acontecer. Estou profundamente convicto disso”.

Sobre acordos pós-eleitorais e se está inclinado em fazê-lo com Manuel Pizarro, do PS, caso não tenha a maioria de vereadores, Filipe Araújo considerou prematuro responder, preferindo destacar que a candidatura que preconiza é ganhadora.

Ainda assim, sobre apoios futuros, esclareceu que aceitarão “o apoio de tudo aquilo que são partidos (…) democráticos, na esfera democrática, o que deixa de fora eventuais acordos com o Chega“.

Até ao momento, foram confirmadas as candidaturas à Câmara do Porto de Manuel Pizarro, pelo PS, de Pedro Duarte, pelo PSD, de Diana Ferreira, pela CDU, Nuno Cardoso, pelo movimento Porto Primeiro, Vitorino Silva, conhecido como Tino de Rans, Aníbal Pinto, pela Nova Direita, e Sérgio Aires, pelo Bloco de Esquerda.

O atual executivo é composto por seis eleitos pelo movimento independente de Rui Moreira, três eleitos pelo PS, dois do PSD, um da CDU e um do BE.

// Lusa

1 Comment

  1. O dr. Filipe Araújo é o candidato do Executivo liberal/maçónico do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto» agora reconvertido em «Filipe Araújo Fazer à Porto», é uma candidatura que não representa a Cidade do Porto e os Portuenses, e não tem o apoio dos Portuenses.
    O Executivo liberal/maçónico do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto» do qual o dr. Filipe Araújo faz parte, representa os interesses do Partido Socialista e governa a Autarquia Portuense com o apoio dos partidos que integram a Assembleia Municipal, representando politicamente o tráfico/consumo de droga e o crime.
    Visto que vamos ter eleições, é preciso alterar a Lei Eleitoral neste caso referente às Eleições Autárquicas para que os Estrangeiros e Portugueses que não são naturais das Cidades, Vilas, ou Aldeias, não possam votar nas Eleições Autárquicas, somente os Portugueses naturais das Cidades, Vilas, e Aldeias, é que podem ter direito a voto.
    Não podemos ter Estrangeiros a votar porque isso é fraude eleitoral, nem podemos ter Portugueses a votar nas Eleições Autárquicas que não sejam naturais das Cidades, Vilas, ou Aldeias, porque isso significa cometer ingerência nos assuntos internos, políticos, e no modo de vida de cada Município por parte desses Portugueses que não são naturais das respectivas Cidades, Vilas, e Aldeias que o constituem.

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