Abir Sultan / EPA
Protestos em Tel-Aviv pelo regresso de Israel às negociações com a Autoridade Palestiniana
Milhares de israelitas manifestaram-se este sábado, em Tel Aviv, por um regresso às negociações com os palestinianos, por ocasião dos 20 anos sobre o assassínio do antigo primeiro-ministro Yitzhak Rabin.
“A via de diálogo que parou em 1995 com o assassínio de Yitzhak Rabin continua mais do que nunca a ser a de hoje”, afirmou Anat Ben Nun, porta-voz da associação “Paz Agora”.
A violência “está completamente ligada à via que não foi retomada depois de 1995”, acrescenta Ben Nun.
Jerusalém, os territórios ocupados e Israel estão expostos a uma onda de violência, que, desde 1 de outubro, já causou a morte a 53 palestinianos e árabes israelitas e a 8 israelitas.
Primeiro-ministro em 1992, Yitzhak Rabin foi morto a 4 de novembro de 1995, às mãos de um fanático judeu ortodoxo, Yigal Amir, que se opunha aos acordos de Oslo, de 1993, que criaram a Autoridade Palestiniana.
Assinados na capital norueguesa sob a mediação do ex-presidente americano Bill Clinton, os acordos valeram em 1994 o Prémio Nobel da Paz a Yitzhak Rabin, ao então presidente de Israel Shimon Peres e ao antigo líder palestiniano Yasser Arafat.
/Lusa
Quem provoca e continua estas guerras são os líderes e não o povo.
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