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Quase metade dos portugueses acredita que um grupo secreto governa o Mundo

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Thierry Ehrmann, Midnight Digital / Abode of Chaos

“A Última Ceia”, Abode of Chaos

A maioria dos portugueses não confia nos governos, nem nos militares, jornalistas, sindicalistas ou líderes religiosos.

Portugal é o país onde menos se acredita em teorias da conspiração, muitas vezes difundidas através de notícias falsas, como as que negam, por exemplo, a importância das vacinas e a responsabilidade humana no aquecimento global ou as que veiculam sentimentos anti-imigração.

Esta uma das conclusões de um estudo da Universidade de Cambridge realizado em oito países europeus e nos EUA. De acordo com os resultados do estudo “Conspiracy and Democracy”, do Centre for Research in the Arts, Social Sciences and Humanities e a YouGov Cambridge, só 10% dos portugueses defendem que os verdadeiros efeitos das vacinas estão a ser escondidos — em França, por exemplo, ultrapassa os 25%.

Em relação aos imigrantes, apenas 13% acreditam que o Governo esconde o número real de imigrantes no país — lá fora, a média é 28%.

Por outro lado, Portugal é o país onde mais de crê que existe um grupo que governa secretamente todo o Mundo – 42%, o dobro da média. 66% dos portugueses acredita que, apesar de vivermos em democracia, haverá sempre uma elite a mandar.

“É a correlação entre estas duas posições que surpreende”, conclui Hugo Leal, investigador que participou no estudo. “Por um lado, há razões histórico-sociais que justificam a crença de que o país não está nas mãos dos eleitos, mas nas mãos das elites. Por outro lado, não há condições sociais e políticas para a emergência de fenómenos de base nativista ou nacionalista que espalhem essa desinformação pela Internet.”

Os níveis de desconfiança nas instituições já vêm de trás. “A grande maioria dos portugueses está acostumada às elites. São sempre os mesmos a mandar”, afirma o historiador Manuel Loff, citado pelo Expresso.

Já Pedro Magalhães, politólogo, explica que o sentimento de desafeição política — “uma combinação entre a perceção de que quem tem poder não ouve o cidadão comum e de que se é pessoalmente impotente para mudar as coisas” — é já uma característica da cultura política nacional.

O que surpreende é que essa descrença na política não leve os portugueses a embarcar na desinformação que circula na Internet, à semelhança do que tem acontecido nos Estados Unidos, Brasil ou Reino Unido.

ZAP //

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9 Comments

  1. Sentimentos anti-imigração não são necessariamente baseados em mitos infundados como os anti-vacinas, ou altamente controversos como o do negacionismo da influência humana no aquecimento global. Quem souber a realidade de Marselha, Clichy-sous-Bois, Molenbeek ou Cova da Moura sabe que certa imigração tem mais probabilidade de ser problemática.

  2. Eu sei qual é:
    BILDERBERG
    e não sou só eu.
    O Balsemão há umas semanas reuniu-se com alguns influentes do país para discutir o futuro do mesmo.
    Esse bilderbergueiro deve ter decidido montar um clube bilderberg à moda portuguesa e terá anunciado aos outros técnicas de lavagens cerebrais utilizadas no canal privado como sejam novelada brasileira à pazada e lixo importado da feira das TV na Alemanha. Curioso num país dito demo-crático onde todos os cidadãos à luz da Constituição são iguais proliferarem estes donos disto tudo como formigas numa termiteira.

    • ora nem mais, mas não é o único, existem mais, mas realmente este é o mais ‘badalado’ infelizmente os srs dos MSM, as presstitutes há muito que os levam ao colinho (afinal são donos dos MSM), rara é a notícia que sai sobre eles, agora mais pq já perceberam que têm de manipular muito mais gente que vai abandonando os MSM e optando por informação open source como por exeplo o corbett report.

      entre outros a Trilateral Comission, Council on Foreign Relations, a máfia mais costumeira como os srs e sras do avental, o vaticano e a Opus Dei….tudo bons rapazes.

      só dois exemplos em como isto é possível, dêem olhada à lista dos psicopatas do bilderberg presente em cada reunião, as empresas que representam e percebam ainda que por exemplo nos EUA apenas 6 grandes empresas dominam todos os media para perceber como é realmente simples um punhado de psicopatas estar à frente do mundo….há quem diga que são 300.

      • Ora nem mais ovigia, você sabe. Mas muita gente não se interessa por saber em que mundo vivem realmente, preferem ficar na ignorância do que rebentar a bolha da ilusão…
        E sabendo bem quem controla o quê, só se torna ainda mais clara a propaganda dos media.

  3. Há vários grupos secretos mas os piores de todos é a ONU e os Direitos Humanos coadjuvados por ONGs, Soros e afins do Plano Kalergi.

  4. A regra é:
    Constantemente mudar tudo, para com que tudo fique igual . .

    A fase entre democracia e oligarquia é o tipo de totalitarismo na qual os cidadãos sofrem menos.

    Depois da democracia vem a oligarquia e depois a ditadura e depois a democracia e depois vem a oligarquia e depois a ditadura etc etc.

    Neste momento estamos no final de uma oligarquia e a beira de uma ditadura

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