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Sondagem: Medina vence Moedas em Lisboa, mas sem maioria absoluta

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Manuel de Almeida / Lusa

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina

Se as eleições autárquicas fossem agora, o atual presidente da Câmara de Lisboa seria reeleito com um resultado muito idêntico ao de 2017.

Segundo a sondagem do ISCTE/ICS feita para o semanário Expresso e para a SIC, Fernando Medina alcança 42% das intenções de voto, o equivalente à percentagem obtida nas eleições de 2017, ou seja, sem maioria absoluta.

O candidato do PSD Carlos Moedas, apoiado pelo CDS, chega a 31% das intenções de voto, menos 11 pontos percentuais do que o seu rival socialista. Este resultado também corresponde à soma dos votos obtidos pelas candidatas dos dois partidos há quatro anos (Assunção Cristas teve 20,5% e Teresa Leal Coelho 11,2%).

A candidata do Bloco de Esquerda, Beatriz Dias, consegue um resultado de 8% nesta sondagem, já o comunista João Ferreira, que representa a CDU, não vai além dos 6%.

Sem perspetiva de obter qualquer vereador na Câmara lisboeta estão o Chega, o PAN e a Iniciativa Liberal. Nuno Graciano não passa de 4% das intenções de voto, Manuela Gonzaga consegue 3% e Bruno Horta Soares apenas 2%, respetivamente.

“Russiagate” prejudica Medina

No mesmo estudo de opinião, 63% dos inquiridos avaliam a gestão da pandemia feita por Medina como “boa” ou “muito boa”, contra os 29% que a classificaram de “má” ou “muito má”.

No mesmo campo, a também socialista Inês de Medeiros, da Câmara de Almada, alcançou 66% de notas positivas, mas sendo mesmo assim ultrapassada por Rui Moreira, autarca do Porto, que conseguiu 68%.

No entanto, e ainda falando do autarca lisboeta, é possível perceber que a mais recente polémica na autarquia causa mossa nos seus resultados. 67% dos inquiridos assumem ter “ouvido falar” ou tomado conhecimento do chamado “Russiagate”, o envio de dados pessoais de ativistas para as embaixadas da Rússia.

Destes, a maioria (55%) considerou que o comportamento da Câmara foi motivo suficiente para “mudar para pior a opinião sobre a atual gestão”. Porém, para 40% dos inquiridos o caso não teve qualquer influência e há até 3% dos participantes que acharam que a ação da CML levou a uma mudança de opinião “para melhor”.

ZAP //

7 Comments

  1. Vai haver uma grande surpresa em Lisboa. Tenho um pressentimento que Moedas vai derrotar Medina nos debates e com o seu bom programa, pode vencer as eleições.

  2. Acho que os serviços da câmara já comunicaram os resultados destas sondagens às embaixadas do Irão, Coreia do Norte, Rússia e Venezuela

  3. Ninguém ter maioria absoluta é bom!
    O Medina é meio cromo, mas o Moedas é mesmo um tóto completamente a leste da realidade.
    Quanto mais o Moedas fala, pior figura faz e, se o Medina falasse menos, ainda até teria um resultado resultado.

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