O PS continua a melhorar nas sondagens, não estando muito longe da maioria absoluta, mas Marques Mendes considera que é improvável que os socialistas consigam essa meta nas próximas legislativas e apresenta três problemas que justificam a sua ideia.
No seu habitual espaço de comentário na SIC, Marques Mendes comentou os resultados da Eurosondagem, divulgados pelo Expresso e pela SIC, que colocam o PS com 40,8% das intenções de voto, enquanto o PSD desce para os 28,1%.
Estes dados reflectem que o PS passou incólume às polémicas do incêndio de Pedrógão Grande e do assalto a Tancos. “As pessoas valorizam muito mais a economia, é natural que o PS não desça”, considerou Marques Mendes na SIC.
E, por outro lado, “a oposição não esteve melhor” porque “não capitaliza as falhas dos adversários”, sublinhou o comentador, realçando que o PSD e o CDS juntos somam apenas 35% das intenções de voto.
“Se [a oposição] não melhora nas sondagens no pior momento do Governo, então quando é que vai melhorar?”, perguntou Marques Mendes, frisando que os resultados da sondagem são “um sério aviso à oposição”.
Mas o ex-líder do PSD não prevê que o Governo tenha vida fácil nos próximos tempos e antecipa três problemas essenciais que, como entende, deverão afastar o PS da maioria absoluta nas próximas legislativas: a dívida pública, as greves dos sindicatos e a reforma da lei laboral como os próximos grandes desafios do Executivo de Costa.
“A dívida pública não está a baixar”, começa por lembrar, notando que “é um problema muito sério” e que “António Costa está a desperdiçar o crescimento para uma revisão mais rápida da dívida pública”. E depois antevê que vai haver mais greves. “Se o Governo está mais frágil, os sindicatos aproveitam”, apontou na SIC.
A acrescentar a isto, Marques Mendes adivinha que haverá “guerra na coligação para saber se muda ou não muda a lei de trabalho”.
Assim, o comentador entende que a maioria absoluta ficará aquém do PS nas próximas legislativas, mas está certo de que essa é a meta dos socialistas quando sabem que manter a geringonça não vai ser fácil, numa segunda legislatura. Até porque, a partir de 2019, o trunfo do “papão Passos Coelho” já não surtirá o mesmo efeito.
Sim, claro. Vamos continuar a dar ouvidos a este “indivíduo. Ou diz o que toda a gente sabe (mas como se fosse uma novidade) ou inventa. E o homem mais insignificante que quer ser alguém. Pena… Nunca o será. Pelo menos enquanto continuar assim.
Como é que a SIC pode ter qualidade e credibilidade, dando ouvidos a um mafioso destes??
Enfim…
E, espero bem que o PS (ou o PSD), nunca mais tenham maioria absoluta!!