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“Infortúnios” vão chegar “mais cedo do que o esperado”. Marcelo pede mais crescimento económico

Paulo Novais / Lusa

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, diz que o país precisa de mais crescimento económico. “Este que temos não chega”, porque “os infortúnios” vão chegar mais cedo do que o previsto.

Esta terça-feira, o Presidente da República defendeu que Portugal precisa de mais crescimento económico sustentável, advertindo que “os infortúnios” vão chegar “mais cedo do que o esperado”, e prometeu ser um “fator vigilante de estabilidade”.

“Importa e importa muito haver mais e mais sustentável crescimento económico. Este que temos não chega”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, no encerramento do Congresso da CIP – Confederação Empresarial de Portugal, que teve como tema “Portugal: Crescimento ou estagnação? A resposta está nas empresas!”.

Na sua intervenção, no Centro de Congressos do Estoril, o chefe de Estado encorajou a CIP a constantemente “explicar a importância da iniciativa privada” e a empenhar-se num “trabalho conjunto” entre confederações patronais e sindicais, apontando a concertação social como “uma garantia de paz e de estabilidade social”.

O Presidente da República também considerou que Portugal tem um “crescimento da economia claramente insuficiente” e precisa de “mais e mais sustentável crescimento económico”, assim como de “melhor balança externa, mais acelerada correção de desigualdades – e, para tudo isso, maior produtividade e, portanto, maior competitividade”.

É insensato não apostar em metas mais ambiciosas e vai proporcionar apertos a não muito longo prazo se nós esperarmos que os infortúnios aparecerão o mais tarde possível. Eles virão mais cedo do que esperado”, advertiu, recomendando por isso “metas claras e ambiciosas” e “racionalidade no juízo analítico dos fatores e das situações”.

Segundo Marcelo, no atual contexto, “é preciso que as instituições, todas elas, saibam proporcionar condições de estabilidade política, de estabilidade financeira, de estabilidade fiscal, de estabilidade social” e ao Presidente da República compete “ser um fator vigilante de estabilidade”.

ZAP // Lusa

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