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Marcelo já teve alta (e não disse nada sobre o veto)

José Sena Goulão / Lusa

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, despede-se do pessoal médico do Hospital Curry Cabral

O presidente da República já teve alta. Marcelo Rebelo Sousa deixou esta manhã o Hospital Curry Cabral, em Lisboa, onde foi operado a uma hérnia umbilical.

O Presidente da República, que foi operado de urgência esta quinta-feira a uma hérnia umbilical, foi aplaudido por doentes e pessoal médico à saída do Hospital Curry Cabral, em Lisboa, e deixou palavras de agradecimento à equipa médica, ao centro hospitalar e ao Serviço Nacional de Saúde, salientando o “inexcedível apoio” que recebeu.

“Com todos os altos e baixos, o que tem de bom e o que tem de mau, o Serviço Nacional de Saúde é uma conquista da democracia portuguesa muito importante e eu desejo as maiores felicidades agora, neste começo de ano em que vai ter, como é todos os anos, um surto de gripe para enfrentar e certamente enfrentará bem”, afirmou o presidente.

“Merecem uma palavra especial os que estão internados em unidades hospitalares ou semelhantes ou os que estão doentes em casa. Portanto, o meu pensamento está com eles e desejo umas entradas melhores do que as saídas”, acrescentou.

Nada sobre o veto

Marcelo Rebelo de Sousa, que partir do hospital promulgou quatro diplomas, irá agora decidir nos próximos dias se vai promulgar ou vetar as alterações ao regime da fiscalização e financiamento dos partidos políticos.

Numa declaração aos jornalistas após ter alta do Hospital Curry Cabral, Marcelo Rebelo de Sousa explicou como irá proceder relativamente ao diploma que aguarda promulgação ou veto em Belém, desde o dia 22.

“Hoje estamos no domingo, amanhã é feriado e, portanto, nos dias úteis seguintes a estes dias decidirei uma de duas coisas. Ou promulgo o diploma, ou envio uma mensagem à Assembleia da República a explicar o veto político”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.

Questionado sobre se já teria tomado uma decisão, o Presidente da República respondeu que decidirá “no momento em que entender”. O prazo para promulgação ou veto termina dia 11 de janeiro.

ZAP // Lusa

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