José Sena Goulão / Lusa
“Não é bom dizer isto”, mas Rui Calafate disse. Reacções a palavras e posturas recentes do presidente da República.
Marcelo Rebelo de Sousa voltou a surpreender, nesta quinta-feira.
À margem do Natal dos Hospitais, o presidente da República foi questionado se tem um preferido na campanha para a liderança do PS.
O chefe de Estado respondeu: “Ah, eu tenho. Era o doutor António Costa. Era o meu preferido. Era o que eu teria preferido“.
Isto vem apenas três dias depois de António Costa ter criticado (novamente) Marcelo Rebelo de Sousa.
Mafalda Anjos vê nestas declarações mais um exemplo de que o presidente é “mestre da poker face“.
A directora da revista Visão descreve Marcelo: “É um homem muito imprevisível, calculista, que ele próprio é um somatório de contradições”.
Mas tem o outro lado: habilidade política. “Tem um enorme jogo de cintura, algo visível nesta resposta às críticas de Costa”.
No mesmo programa da CNN Portugal, Rui Calafate foi mais longe: “Não é bom dizer isto mas, neste momento, o presidente Marcelo Rebelo de Sousa está completamente desequilibrado“.
Deu exemplos: o encontro com o representante da Autoridade Palestiana, quando foi “muito infeliz” nas suas declarações. Recorde-se que disse a Nabil Abuznaid: “Desta vez foi alguém do vosso lado que começou. Não deviam”.
Outro exemplo: quando foi passear em frente ao Palácio de Belém e chegou a uma manifestação anti-guerra horas antes dos manifestantes. “Nesse dia já estava completamente desequilibrado porque sentiu na pele a primeira peça da Sandra Felgueiras”, considera Rui.
O comentador sublinhou também que esta conversa sobre Costa surgiu no dia em que foi publicada uma sondagem que mostra que só 48% dos portugueses acham que Marcelo deve manter o cargo.
“O presidente é muito sensível a sondagens. Foi a todas as farmácias de manhã… Acho que está completamente desnorteado. E dizer isto estraga mais o que está a fazer”.
Além disso, reforçou Rui Calafate, o próprio Marcelo disse que “este é o tempo dos partidos e o presidente tem de se apagar” – mas Marcelo tem feito o contrário e “apagado” os assuntos das gémeas ou mais precisamente as dúvidas à volta de Lacerda Sales.
Fora desta conversa ficaram outros momentos extra-política, como sugerir que uma cadeira ia partir por causa do peso de uma jovem, deixar um aviso sobre um decote ou protagonizar cumprimentos e gestos peculiares ao receber a selecção nacional de râguebi.
Não consigo entender que alguém considere isto errado: “Desta vez foi alguém do vosso lado que começou. Não deviam”.
Um ataque terrorista com esta magnitude é algo que temos de aceitar e comemorar? Nunca!
Rui Calafate é que está desiquilibrado.
A afirmação “Desta vez foi alguém do vosso lado que começou. Não deviam” está totalmente factual. Qual é a dúvida?
O que parece é que o presidente está Xoné, náo diz coisa com coisa, desorientado, desequilibrado…Melhor era estar calado para não diabolizar o lugar que ocupa. Parece um homem cansado, completamente desorientado e perdido num isolamento prejudicial para o país. Perdeu o controle sobre sobre si próprio….Náo se vê que venha a contribuir para melhor amanhã…~e mau de mais aquilo a que vamos assitindo…
Quem não está muito bem da cabeça são os militantes do PS que elegem quem está no governo há muito tempo sem nada fazer e envolto em variados “casos duvidosos” e constantemente apanhado em não verdades… é muito triste ver que a politica portuguesa é paupérrima em atores… “gira o disco e toca o mesmo…”;