O Presidente da República relativizou, esta terça-feira, os indicadores de números de casos e índice de transmissão e excluiu um regresso ao estado de emergência.
Em declarações aos jornalistas, à saída do Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa argumentou que, à medida que a vacinação avança, “os mais jovens estarão ainda sujeitos a contágio” com o novo coronavírus, “mas isso não se repercutirá necessariamente em internamentos, cuidados intensivos e mortes”.
Questionado se na região de Lisboa poderá haver recuos de uma ou mais etapas no processo de desconfinamento, o chefe de Estado respondeu: “Quem tem competência para fazer essa avaliação é o Governo. O que eu acho é que está fora de causa o regresso ao estado de emergência, em qualquer caso”.
O Presidente da República defendeu que, além dos novos casos de infeção por 100 mil habitantes e do índice de transmissão, “há outros indicadores que não são menos importantes: o número de mortes, o número de cuidados intensivos e o número de internados”, e que têm de ser tidos em conta.
Por outro lado, o chefe de Estado assinalou que a vacinação contra a covid-19 torna a situação atual “diferente que do que se passava há um ano”.
“Temos cinco milhões de tomas de vacinas já, e um ritmo que vai ser acelerado, nomeadamente, como disse, na região de Lisboa e Vale do Tejo, de dezenas de milhares de tomas por dia, cobrindo os grupos de risco”, referiu.
Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que, “apesar do número elevado de casos entre 20 e 40 anos, isso não se tem repercutido até agora em internamentos e em cuidados intensivos” e sustentou que “é esta ponderação que tem de ser feita a cada momento”.
“Esta é uma ponderação que tem de ser feita por quem tem poder para isso, e é o Governo”, insistiu.
Segundo o chefe de Estado, há que procurar evitar “que suba muito o número de casos” mas, “tendo presente que, com a vacinação que já existe e que vai ser acelerada, o número de casos só por si não chega para avaliar”.
O Governo anunciou, esta terça-feira, que a vacinação vai acelerar em Lisboa e Vale do Tejo. A vacinação na faixa etária dos 40 anos vai arrancar a 6 de junho, assim como a vacinação dos maiores de 30, que começa 15 dias depois, a partir de dia 20 do mesmo mês.
Esta sexta-feira, o Executivo também vai estar reunido com os peritos, na sede do Infarmed, para discutir a situação epidemiológica do país, sendo que as medidas a serem implementadas na altura do verão deverão ser apresentadas na próxima semana.
ZAP // Lusa
“Quem tem competência para fazer essa avaliação é o Governo. O que eu acho é que está fora de causa o regresso ao estado de emergência, em qualquer caso”. Quem tem competância é o Governo, mas… “está fora de causa o regresso ao estado de emergência”. Então?… É competência do Governo ou não?
“os mais jovens estarão ainda sujeitos a contágio” com o novo coronavírus, “mas isso não se repercutirá necessariamente em internamentos, cuidados intensivos e mortes”. É… Pois claro! E nem se pensa nas sequelas que esses jovens terão no futuro. Só se preocupa com os internamentos e mortes. Agora… Se morrerem por causa da covid-19 20 anos depois… Isso já não é comigo! “Pimenta no c.. dos outros, para mim é refresco!”
“O Governo anunciou, esta terça-feira, que a vacinação vai acelerar em Lisboa e Vale do Tejo.” Numas áreas do país recua-se no desconfinamento. Mas em Lisboa… Acelera-se a vacinação! Quero ver o que vai acontecer ao Porto depois das consequências dos 16 500 adeptos ingleses quem vêm cá ver a final (que se portam ainda melhor que os adeptos do Sporting e Braga). Será que vão acelerar a vacinação ou… cerca sanitária no Porto! E depois dizem que Lisboa não quer ser sempre mais que os outros! Agora, não podia estar mais evidente! Escusavam de ser tão óbvios. Infelizmente há quem não seja capaz de constatar o óbvio, mesmo que lhe acerte em cheia nas tromb… na cara (quase que distraia r depois não me publicavam o comentário…)!