Só dois dos seis homens alegadamente envolvidos numa violação de grupo ficaram presos. Os outros quatro estão em liberdade.
Uma jovem de 18 anos foi violada por seis homens num parque de Bilbao na madrugada de sexta-feira, trazendo à memória de vários espanhóis o caso La Manada, que ocorreu há três anos e desencadeou grande polémica no país.
A rapariga tinha combinado um encontro com um homem, através das redes sociais, no Parque de Etxebarria, na cidade basca, mas tudo mudou quando percebeu que um grupo de seis indivíduos a aguardava.
Segundo o Expresso, a jovem tentou fugir, mas acabou por ser levada para um local onde os alegados agressores – seis sem abrigo marroquinos e argelinos, com idades entre os 18 e os 36 anos – tinham montado acampamento, depois de ter sido ameaçada com uma pistola falsa.
No acampamento, a jovem espanhola foi vítima de abuso sexual. Depois de consumada a violação, os agressores atiraram-lhe 17 euros e colocaram-se em fuga. Apesar das lesões, a vítima conseguiu chegar ao Hospital de Basurto, onde os médicos alertaram as autoridades para a situação.
O caso foi denunciado à Ertzaintza, a polícia autónoma do País Basco, a quem a jovem disse não reconhecer nenhum dos agressores. No entanto, através de uma tatuagem que conseguiu identificar um dos violadores e, poucas horas depois, as forças de segurança capturaram os alegados autores do crime.
Os seis homens estiveram a ser ouvidos em primeiro interrogatório judicial desde as 10h de sábado e as 04h de domingo. De acordo com o Observador, o juiz decidiu decretar a prisão a dois dos membros alegadamente envolvidos na violação.
A libertação, com medidas de coação, dos quatro alegados violadores não caiu bem na Federação de Associações de Moradores de Bilbao. A organização argumenta que “se os seis participaram na violação, os seis devem ter o mesmo destino”.
“A vítima vai poder cruzar-se na rua com os seus agressores. O que se passa com o sistema judicial?”, questionou a mesma organização, citada pelo jornal espanhol El País.
Este caso faz lembrar o que aconteceu em 2016, em Pamplona, quando cinco elementos de um grupo conhecido como La Manada violou uma jovem de 18 anos. O tribunal de Navarra condenou os autores do crime a 9 anos de prisão, considerando que tinha havido abuso sexual – e não violação, crime punido com uma pena superior.
O caso e a pena aplicada aos violadores suscitaram grande polémica, acabando por ser levado ao Supremo Tribunal, que considerou ter havido violação coletiva, agravando a pena dos agressores de nove para 15 anos de prisão.
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Ainda vai acabar a vítima na prisão e os violadores cá fora e com indemnização por danos morais até porque há que respeitar sobretudo as origens; é mais um aviso sobretudo para jovens dos perigos das redes sociais ao aceitarem amizades com desconhecidos.
Tudo isto (violações em grupo, massacres em escolas – e não só -, violência gratuita na rua, etc) é sintomático de uma sociedade muito doente, viciada em internet, que já não distingue a realidade da ficção, o correcto do incorrecto. Não têm valores nem princípios e portanto querem praticar na vida real o que de pior vêem nos videos na internet, nos videojogos, etc. Como parar isto? Penso que só sendo radical e dando o exemplo.
Já agora, encontros combinados na internet não tem mal por si só. Se a jovem conhecesse o criminoso numa festa de anos ou numa cerimónia qualquer, o que impedia o fulano de fazer o mesmo?