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Há mais 32 mortes e 643 casos de covid-19 em Portugal

Tiago Petinga / Pool / Lusa

O boletim epidemiológico divulgado esta quarta-feira revela que há agora 18.091 casos confirmados de covid-19 em Portugal. Há mais 643 casos positivos em relação a terça-feira, naquele que é um aumento de 3,7%.

Ainda que o crescimento esteja a abrandar, o número de pessoas infetadas com o novo coronavírus continua a aumentar. Esta quarta-feira ultrapassou-se a marca dos 18 mil casos confirmados, com mais 643 casos do que ontem.

Os números divulgados pela Direção-Geral de Saúde (DGS) demonstram que o número de óbitos subiu para os 599, o que consiste em mais 32 mortes em comparação com o dia anterior. O número de recuperados aumentou para 383, sendo que se registaram mais 36 pacientes curados.

Até ao momento há 1.200 pessoas internadas, das quais 208 encontram-se em unidades de cuidados intensivos.

Entretanto, há um total de 4.060 pessoas a aguardar pelos resultados laboratoriais. Desde 1 de janeiro de 2020 já houve 150.804 casos suspeitos.

A região Norte continua a ser a mais afetada pela pandemia, com 339 mortos e 10.751 casos. A região Centro contabiliza 136 mortes e 2.629 casos, enquanto a região de Lisboa e Vale do Tejo tem 111 mortes registadas e 4.102 pessoas infetadas. Alentejo, sem mortes e com 155 casos confirmados, e Algarve, com nove mortes e 295 casos, são as regiões menos afetadas de Portugal Continental.

Por sua vez, nos Açores há 100 casos confirmados e quatro óbitos e, na Madeira, não há registo de mortes, mas há 59 casos positivos de covid-19.

Desde o início de março, Portugal já fez mais de 200 mil testes ao novo coronavírus. O secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, diz que há mais de um milhão de testes em stock. Além disso, o número de chamadas para os Centros de Orientação de Doentes Urgentes tem diminuído nos últimos dias. Antes recebiam mais de 3 mil, agora recebem menos de 500.

“As pessoas podem ter confiança no sistema”, diz o presidente do INEM, Luís Meira. “É importante que as pessoas com necessidade de assistência médica não adiem o contacto com SNS24, ou, em casos urgentes, com o 112”.

Em relação à taxa de mortalidade, o subdiretor-geral da Saúde, Diogo Cruz, diz que “estamos com a malha mais larga possível“.

ZAP //

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