Mais 3.364 casos e 12 mortes em Portugal

Philipp Guelland / EPA

Portugal registou 3.364 novos casos e 12 mortes na sequência da infeção por covid-19, de acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde.

Segundo o último boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, Portugal registou, nas últimas 24 horas, 3.364 novos casos positivos de covid-19 e 12 óbitos.

Lisboa e Vale do Tejo é a região que regista mais infeções, com 1.159 novos casos de covid-19, seguida pelo Norte, que regista mais 944 novas infeções. Segue-se o Centro (720), o Algarve (294), a Madeira (122), o Alentejo (114) e os Açores (11).

Dos 12 óbitos, cinco foram registados em Lisboa e Vale do Tejo, três no Norte, dois no Alentejo, um no Centro e outro no Algarve.

Os internamentos registaram uma ligeira subida nas últimas 24 horas. Há 708 doentes internados no país, mais três do que os registados no último boletim, e 104 pessoas em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), mais quatro do que na sexta-feira.

O boletim diário da DGS indica ainda que 2.543 pessoas recuperaram da doença, num total de 1.069.716 recuperados desde o início da pandemia. Portugal tem hoje 51.689 casos ativos, mais 809 em relação ao dia anterior, e 59.582 contactos em vigilância.

Em relação à matriz de risco, Portugal encontra-se na zona vermelha. A incidência do SARS-Cov-2 ao nível nacional está nos 279,8 casos por 100.000 habitantes. Se se contar apenas com o Continente, sobe para 280,2 casos/100.000 habitantes.

Já o índice de transmissão R(t) situa-se nos 1,19 a nível nacional e 1,20 no continente.

Este sábado, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, admitiu que estão a ser investigados casos da nova variante Omicron em Portugal, nomeadamente em pessoas que viajaram de África Austral. A responsável recusou, no entanto, serem “casos suspeitos”.

“Neste momento há casos em investigação. Não pode dizer-se que são casos suspeitos. São casos que estão a ser investigados”, disse, no final de uma visita ao Centro de Vacinação Covid-19 em São Domingos de Rana, Cascais.

Os casos reportam-se a Lisboa, mas segundo Graça Freitas, “a qualquer momento pode surgir um alerta em qualquer região do país”.

Liliana Malainho, ZAP //

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