O Dubai inaugurou recentemente o maior edifício do mundo impresso em 3D. O município espera que, até 2030, 25% de todas as construções da cidade sejam erguidas através da impressão 3D.
Há uns anos, a ideia de uma impressora “construir” uma casa seria estapafúrdia para a maioria das pessoas. No entanto, em vários países, vários edifícios foram impressos por impressoras 3D, entusiasmando e surpreendendo os mais céticos.
O edifício mais alto impresso em 3D do mundo mora em Suzhou, na China, desde 2015, mas agora tem um rival à altura: o maior edifício impresso em 3D do mundo foi concluído recentemente no Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
O prédio chinês – um complexo de apartamentos de cinco andares – é o mais alto, mas o prédio do Dubai, com mais de 9 metros, é o maior em volume. Ainda assim, o objetivo é um pouco menos emocionante do que a sua construção: será usado para albergar escritórios para a administração municipal.
O edifício de dois pavimentos, encomendado à empresa norte-americana Apis Cor, é o primeiro de muitos, uma vez que o governo local espera que, até 2030, 25% de todas as infraestruturas da cidade sejam erguidas via impressão 3D.
Para cobrir os 640 metros quadrados, a empresa usou uma impressora 3D acoplada a um guindaste, de modo a deslocar os materiais por toda a área. Segundo o SingularityHub, foi apenas necessária a ajuda de três funcionários, além da máquina, para erguer o edifício.
O único problema que se atravessou pelo caminho foi o material usado, devido às condições climáticas extremas que se fazem sentir naquela região. Nikita Cheniuntai, CEO e fundadora da Apis Cor, explica que a empresa testou e melhorou a mistura para que o resultado se traduzisse num “grande avanço não só para nós, como também para a indústria de impressão 3D em cimento”.
A empresa usou uma mistura com restos de materiais de construção reciclados e cimento. O resultado é um material 50% mais leve graças ao gesso na composição e mais durável a longo prazo.
O prédio começou a ser erguido de maneira convencional, isto é, os alicerces foram feitos com misturas de cimento e só depois a impressora 3D começou a erguer as paredes. Depois de a impressora ter concluído todas as paredes – a empresa não especificou quanto temo demorou o processo – os empreiteiros adicionaram o telhado e as janelas.
Há atualmente uma crescente necessidade de construir casas baratas, com boa qualidade e da forma mais rápida possível. A procura por este tipo de moradias aumenta à medida que as populações crescem e se deslocam para as grandes cidades.
A impressão 3D pode ser uma solução viável e de baixo custo para adicionar novos imóveis em áreas de alta procura.
Em Portugal é quase impossivel ter casas baratas dáda a burocracia e a luta contra inovaçao que existe no sector publico é bancario.