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Mãe de Rodrigo investigada por cumplicidade na morte do filho

Rodrigo, o rapaz de 15 anos encontrado morto num terreno baldio próximo da casa onde vivia, em Portimão, no Algarve

A mãe do jovem de 15 anos, que na passada quarta-feira foi encontrado sem vida num terreno perto de casa, estará a ser investigada pela PJ por ter ajudado a encobrir as ações do companheiro.

A notícia, avançada esta segunda-feira pelo Correio da Manhã, dá conta de que Célia Barreto continua na mira da Polícia Judiciária e poderá vir a ser responsabilizada pela morte do filho.

A mãe do jovem de 15 anos, que na passada quarta-feira foi encontrado sem vida num terreno perto de casa, pode vir a ser acusada de cumplicidade devido à omissão de alguns factos.

Segundo o CM, Célia foi apanhada a mentir mais do que uma vez durante os interrogatórios, tendo tentado encobrir o companheiro Joaquim Pinto, que neste momento é o principal suspeito do assassinato.

Na primeira versão que contou à PJ, a mãe terá dito que viu o filho a sair de casa e que chegou mesmo a falar com ele. “Ele disse-me: até logo mãe”, afirmou na altura.

Agora, nos últimos interrogatórios, já terá dito que não viu o jovem sair e admitiu até que estava deitada quando ouviu a discussão entre Rodrigo e o companheiro, mas que não se levantou para perceber o que se passava.

Segundo o Público, o desentendimento poderá ter surgido depois de o padrasto ter percebido que o rapaz lhe tinha roubado dinheiro para comprar um telemóvel.

De acordo com o CM, cabe agora ao Ministério Público decidir se Célia Barreto é constituída como nova arguida do caso ou se haverá uma eventual detenção.

Ainda durante o fim-de-semana, o jornal Sol avançou que a mãe estaria a planear uma viagem para o Brasil com o companheiro, planos esses que não incluíam o menor.

Foi com o bilhete dessa viagem que o companheiro, de origem brasileira, voltou para a sua terra natal, exatamente no mesmo dia em que Rodrigo Lapa foi dado como desaparecido.

Para já, Joaquim pode continuar em liberdade visto que as autoridades portuguesas não têm acordos de extradição com esse país.

ZAP

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