O Presidente de Venezuela Nicolás Maduro explicou nesses termos a sua decisão de retirar a Venezuela da Organização dos Estados Americanos, OEA.
“La OEA, p’al carajo!”, declarou esta quinta-feira durante um discurso o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, explicando o seu orgulho com a saída do país da Organização dos Estados Americanos, que classificou de “uma entidade intervencionista”.
“Tenho orgulho de dizer que tomei a decisão de retirar a nossa pátria da OEA, de libertar a nossa pátria do intervencionismo. Estamos livres da OEA e jamais voltaremos!”, disse Maduro, chamado de “ditador” pelo secretário-geral da organização, Luis Almagro.
Caracas anunciou na quarta-feira a sua saída da OEA, depois de o Conselho Permanente da instituição ter convocado uma reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros para avaliar a grave crise política que sacode o país.
“Não reconhecemos qualquer reunião, não reconhecemos qualquer decisão da OEA. La OEA, p’al carajo! Luis Almagro p’al carajo! Fora OEA da Venezuela! A Venezuela respeita-se e vamos fazer-nos respeitar”, afirmou Maduro perante uma concentração de mulheres chavistas no palácio presidencial de Miraflores.
“Um secretário-geral absolutamente humilhado, sem vergonha, que está ao serviço da política imperial como nenhum outro secretário-geral em 70 anos de existência da OEA. Luis Almagro é uma vergonha para a América Latina”, acrescentou Nicolás Maduro.
Segundo Maduro, a OEA promove uma campanha para “intervir na Venezuela” sob a orientação de Washington. “Digo ao imperialismo: Já basta. Não se metam mais com a Venezuela”, disse o presidente venezuelano.
// Fala RN
Fosse ele, que era um favor que fazia ao mundo e à Venezuela. Trambolho…