/

Madeira pede a Marcelo para fechar aeroportos do arquipélago

Manuel de Almeida / Lusa

O Presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque

O presidente do Governo Regional da Madeira considerou este domingo que não é o momento para discutir a inconstitucionalidade das medidas para combater o novo coronavírus (Covid-19) e quer a intervenção do Presidente da República para encerrar os aeroportos da região.

Miguel Albuquerque, que falava em conferência de imprensa diária sobre a pandemia da Covid-19, salientou que não obteve resposta do primeiro-ministro ao seu pedido para encerrar o movimento aéreo nos aeroportos da Madeira e Porto Santo, pelo que solicitou uma audiência ao representante da República na região.

Segundo o presidente do Governo Regional, o objetivo é pedir a intervenção do Presidente da República para resolver esta situação, considerando que é a única forma de proteger os madeirenses e porto-santenses.

Na ocasião, Miguel Albuquerque informou que estão a ser acompanhadas cem pessoas no arquipélago, não existindo ainda qualquer caso positivo de Covid-19 confirmado.

O presidente do governo regional, citado pelo jornal Público, frisou aos jornalistas que cada voo que aterra na Madeira representa uma ameaça real para a região. “Não há uma necessidade de manter os aeroportos abertos. De franquearmos as nossas portas”, disse, recordando que a Madeira não tem casos positivos de Covid-19.

Miguel Albuquerque disse ainda que espera uma “decisão firme e urgente” de Marcelo Rebelo. “São decisões duras, mas é a única forma de contermos a propagação do vírus”.

O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de seis mortos em todo o mundo.

O número de infetados ronda as 160 mil pessoas, com casos registados em pelo menos 139 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 245 casos confirmados. Do total de infetados, mais de 75 mil recuperaram.

ZAP // Lusa

Siga o ZAP no Whatsapp

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.