A Convenção do Movimento Europa e Liberdade (MEL) arranca esta terça-feira e é a primeira vez que a iniciativa junta os líderes do PSD, CDS, Iniciativa Liberal e Chega.
A família das direitas vai estar reunida esta terça e quarta-feira, numa convenção do Movimento Europa e Liberdade (MEL). Pela primeira vez, a terceira edição do certame junta os quatro líderes.
Derrotar António Costa e o Partido Socialista é o objetivo comum dos quatro partidos, que assumem, no entanto, caminhos muito diferentes para lá chegar. Certo é que Rui Rio, Francisco Rodrigues dos Santos, João Cotrim Figueiredo e André Ventura vão aproveitar estes dois dias para se posicionarem politicamente, escreve o Observador.
O bloco das direitas sai derrotado nas sondagens, se comparado com as esquerdas. A “lua de MEL” poderá servir para unir os partidos e relançar a direita – ou, por outro lado, tornar ainda mais evidentes as fraturas e diferenças entre PSD, CDS, IL e Chega. Prognósticos só no fim.
Esta terça-feira, a convenção vai contar com as intervenções dos presidentes do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, e do Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo. No segundo e último dia dos trabalhos, será a vez de intervirem os líderes do PSD, Rui Rio, e do Chega, André Ventura.
A convenção, que decorrerá no Centro de Congressos de Lisboa e também pode ser acompanhada online, vai dividir-se em onze painéis temáticos, distribuídos pelos dois dias, e terá como tema central “Portugal e os portugueses – Reconfiguração social, política e económica para as próximas décadas”.
Jorge Marrão, presidente do MEL, explicou à Lusa que o objetivo da convenção “é fazer um debate cívico e político, mas que não é um debate partidário”, este ano centrado na “reconstrução do país”.
Os convites apenas aos líderes dos partidos da direita e do centro-direita são justificados pelo presidente do MEL por serem os que constituem uma “alternativa à atual governação”, num evento que contará também entre os oradores com o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros do PS Luís Amado, o deputado socialista Sérgio Sousa Pinto ou o antigo dirigente do PS Álvaro Beleza.
A convenção arranca esta terça-feira pelas 09h00 com uma intervenção de Jorge Marrão, com o tema “Portugal: Uma ambição do país e do seu Estado”, seguindo-se um debate a partir de um ensaio da historiadora Fátima Bonifácio sobre a relação dos portugueses com o Estado, em que participarão os académicos Jaime Nogueira Pinto e Rui Ramos, bem como José Miguel Júdice, Luís Amado e Mira Amaral.
Um painel sobre os efeitos da pandemia de covid-19 na política e na sociedade e a intervenção de João Cotrim Figueiredo fecharão a manhã do primeiro dia e trabalhos.
À tarde, “A necessidade de convergência à direita e ao centro” dá o mote para um debate em que participam os sociais-democratas Miguel Morgado e Miguel Pinto Luz e a deputada do CDS Cecília Meireles, seguindo-se uma discussão sobre “As causas míticas da divergência económica portuguesa” e outra sobre “Portugal e os caminhos do futuro”, com os líderes da JSD e da JP, Alexandre Poço e Francisco Camacho, respetivamente.
O líder do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, fechará o primeiro dia da convenção, que abrirá na quarta-feira com o antigo presidente do partido Paulo Portas, com “honras” de orador único num painel sobre “O mundo pós-covid: riscos e oportunidades”.
Painéis como “As políticas públicas para libertar o cidadão” ou “A intolerância cultural e a ditadura do politicamente correto” – este com João Miguel Tavares e Sérgio Sousa Pinto, entre outros – antecederão a primeira intervenção partidária do dia, a do líder do Chega, que falará ao final da manhã.
“O caminho das liberdades” será o mote para um debate entre o ex-ministro do PSD Miguel Poiares Maduro, o antigo candidato presidencial Henrique Neto e Álvaro Beleza, antes do encerramento da convenção pelo presidente social-democrata.
Sobre a sua “estreia” nestas convenções, Rui Rio já disse publicamente que, antes de aceitar o convite, perguntou quem estaria presente. “Vai muita gente ligada ao PS. Se não fosse muita gente ligada ao PS eu não ia (…) Se fosse uma coisa tão à direita em que o mais à esquerda era eu, então não ia”, afirmou o líder do PSD, em entrevista à RTP.
Na semana passada, em entrevista à Renascença e ao Público, o vice-presidente social-democrata David Justino considerou que a participação de André Ventura na convenção do MEL reconhece o Chega “como uma força política importante”, apesar de o partido só ter um deputado, e admitiu que, se fosse ele o convidado, não marcaria presença.
Confrontado com a participação do Rio, David Justino respondeu que “é uma decisão que lhe cabe a ele” e é “mais uma manifestação de boa vontade do presidente do PSD do que uma posição radical”.
Para David Justino, se Rui Rio “se sente mais confortável” para participar na convenção do MEL deve fazê-lo, salientando que “o presidente do PSD não está sujeito a qualquer centralismo democrático” e “tem um grau de liberdade que lhe permite tomar opções”.
ZAP // Lusa
O Rio não é da esquerdalhada? Estou confuso. Com tanta pantominice, uma pessoa não pode confiar nesta “Lua de MEL” da geringonça.
Pois estás… até confundes o teu nick…
Mas tu tens a mania que és o único ser vivo com este nickname? Quando passares a pagar as minhas contas, conversamos.
Habitua-te, querido… este nome veio para ficar. 😉
A tua sorte é que o ZAP ainda tem alguma condescendência por essa extrema necessidade de atenção…
Parabéns MEL pela brilhante oportunidade de alertar TODA A GENTE para as misérias que a esquerda socialista nos tem impingido desde o 25 de abril.
Exacto… esses govenos malandros da esquerda como os do Cavaco que “acabaram” com as pescas, agricultura, ferrovia, etc ou o do Passos que vendeu o país ao desbarato enquanto esmifrava os portugueses…
Ainda bem que temos o MEL para salvar o país!….
Com o Venrura “vigarista” mais “zequinha” do CDS, o Coutrim “contradições” da IL e o “vendilhão” Passos, o país está safo!!
Só faltou o Paulinho das Feiras…
Claro que, para a esquerda, a culpa da miséria em que vivemos é sempre dos governos de direita mas, se a memória não me falha, os 3 resgates financeiros que tivemos na nossa história foram todos com o PS no governo: 2 com o Mário Soares e 1 com o Sócrates. E depois a culpa é da direita…
Claro que é… Espectáculo….
Pois, lá está este frango podre a falar mal do Cavaco… no fundo, parece que o “Eu!” não gosta dos salvadores da economia, dos grandes e verdadeiros e, ainda, HONESTOS empreendedores.
Falar mal do Cavaco?! Cavaco “salvador da economia?! Cavaco honesto?! Falou como alguém verdadeiramente de direita. Não há óculos que cheguem para travar tanta cegueira…
Factos e interpretação de textos não são o teu forte…
Não sei se, para a esquerda, a culpa da miséria em que vives é da direita mas, segundo o Carlos “distraído” que comentou acima, desde o 25 de Abril só houve governos esquerda – daí eu ter relembrado do Cavaco e do Passos!…
.
A memória costuma falhar a quem não sabe mais e gosta de ir atrás da manada, replicando tretas dos “sabichões Facebook”:
Para tentar melhorar a memória relativamente às intervenções do FMI em Portugal:
Na 1ª, em 1977, o M. Soares era PM há apenas alguns meses, a 2ª, em 1984, foi num governo do Bloco Central (PS e PDS) e o Ministro das Finanças era do PSD e, a de 2011, foi o que se viu, com tanta culpa dos socialistas, como dos oportunistas amigos do Passos que tinham outra agenda e que tudo fizeram para ir além da troika – e que, como se confirmou com as vendas os CTT, ANA, EDP, etc, etc, não incluía o bem estar de Portugal nem dos portugueses!!…
Seu. Comentário que me enche o coração. Parabéns. Não há dúvida:
Como as pessoas esquecem -se tão estúpida e rapidamente dos momentos “troika” e os seus malefícios que ainda tresanda a fome e miséria .!!
Leio aqui comentários, respeitáveis como qualquer outro, sobre a suposta miséria resultante da governação socialista do pós-25 de Abril.
Mas não posso deixar de achar estranho.
Depois do 25 de Abril quantos governos houve do PSD/CDS?
Nenhum?
Ou esses não contaram?
Antes do 25 de Abril é que era bom pois o povo vivia à farta!!!
MEL?! É mais é FEL (Fud… a Europa e a Liberdade)! Lua de FEL!!!
“Derrotar António Costa e o Partido Socialista é o objetivo comum dos quatro partidos” Pensava que era zelar pelo interesse de todos os portugueses. E depois os socialistas é que são maus…
“uma discussão sobre “As causas míticas da divergência económica portuguesa”. Essas divergências, ó direita, chama-se DEMOCRACIA!!! Nunca entrou na cabeça do pessoal da direita que governar e fazer política, não é adotar um único rumo e ideologia, cedendo. É criar um compromisso que agrade todas as partes, sendo que essas partes, representaram a vontade dos portugueses e não a vontade de meia dúzia. A democracia para a direita, ainda é algo abstrato que só serve para angariar votos e governar como eles querem e não como o povo quer e precisa!
Oh, “Eu!”, tu, que amas o Ventura, já tens uma oportunidade para casares com ele. Aproveita, sê feliz, e deixa de ser de Esquerda, isto se quiseres evoluir dignamente.