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Revelada a lotação máxima de várias praias portuguesas

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keyonir / Flickr

Praia da Costa da Caparica

Em contexto de pandemia de covid-19, o número de banhistas que pode entrar numa determinada praia será controlado. Foi revelada a lotação máxima das praias para as regiões do Algarve (Barlavento e Sotavento) e de Lisboa e Oeste.

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) revelou esta quarta-feira a lotação máxima das praias Barlavento e Sotavento algarvio, do Tejo e do Oeste. Pode consultar a lotação das praias destas zonas clicando na respetiva hiperligação. Dentro dos próximos dias será revelada a lotação das restantes praias do território português.

A época balnear começa dia 6 de junho, numa altura em que já se começam a fazer os preparativos para manter as regras de distanciamento social nas praias.

A título de exemplo, escreve o Público, a Praia do Amado, em Aljezur, tem capacidade para para 1.300 pessoas e a Praia de Santo António, na Costa da Caparica, pode receber 1.200 banhistas. O Jornal Económico dá conta que a Praia da Rocha, em Portimão, limitada a 8.800 pessoas e Carcavelos, em Lisboa, a 12.100.

Na região do Oeste e Tejo as praias com maior lotação são a da Nazaré com 17.100 pessoas, seguindo-se depois Fonte da Telha, subdividida em três praias, com capacidade para 14.500 pessoas, a praia de Carcavelos.

Para definir o número máximo de pessoas que pode entrar em determinada área de areal, a APA recorreu a um conjunto de critérios, considerando as características biofísicas e faixas de salvaguarda ao risco costeiro.

Além disso, teve em consideração as condições morfológicas e oceanográficas das praias.

Neste verão, cada pessoa terá direito a uma área de 8,5 m2, de forma a manter o distanciamento social. “Em contexto covid-19 importa garantir a distância de segurança e a consequente redução da capacidade de ocupação do areal em determinadas praias”, explica a Agência Portuguesa do Ambiente em comunicado.

ZAP //

1 Comment

  1. Vai haver muita gente que se irá sentir discriminada por não ter o direito de entrar na praia, imaginamos pessoas com crianças até, que se desloquem vários quilómetros e uma vez chegados à praia e sabe-se lá, talvez depois de uma seca numa fila para entrar, acaba por ser enviada para trás por não haver já mais lugares vagos, depois temos também aqueles que optarão por alugar casa e depois verem-se numa situação de difícil acesso à praia, eu por exemplo, já não arrisco este ano prevendo tais dificuldades.

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