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Jerónimo Martins recua. Lojas Pingo Doce já não vão abrir às 6h30 no fim-de-semana

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Pingo Doce

A Jerónimo Martins voltou atrás e vai manter os horários habituais nas suas lojas Pingo Doce no fim de semana, depois da controvérsia sobre a antecipação da abertura para as 6:30, anunciou esta quinta-feira o grupo.

Na quinta-feira, a Jerónimo Martins tinha anunciado que iria antecipar a abertura da “maioria das suas lojas” Pingo Doce para as 06:30, no fim-de-semana, devido às limitações de circulação, para evitar a concentração de pessoas durante a manhã.

No entanto, “a alteração extraordinária de horários comunicada pelo Pingo Doce gerou uma controvérsia nacional que não esperávamos e que não desejámos”, afirma o grupo.

“Desde o início desta pandemia, o Pingo Doce tem feito tudo o que está ao seu alcance para servir os seus clientes com a máxima segurança, protegendo simultaneamente as suas equipas de loja e de armazém”, prossegue, numa nota publicada nas redes sociais.

A Jerónimo Martins explica que “a intenção do Pingo Doce ao decidir antecipar a abertura da maioria das suas lojas no próximo fim-de-semana era a de contribuir para evitar a concentração de clientes no período da manhã, facilitando o desfasamento das visitas numa altura em que a situação epidemiológica no país aconselha toda a prudência”.

Perante as “múltiplas interpretações, também de implicação política, que têm vindo a ser feitas e veiculadas ao longo das últimas horas e ao nível da discussão pública gerada, o Pingo Doce informa que os horários habituais das suas lojas se manterão inalterados”.

O recuo da Jerónimo Martins surge depois de alguma polémica e críticas de vários quadrantes políticos, bem como das próprias autarquias.

As autarquias de Lisboa, Cascais, Braga e Matosinhos tinham anunciado na tarde desta quinta-feira que iam proibir os estabelecimentos comerciais de abrirem mais cedo nos próximos fins-de-semana. Gaia pretendia fazer o mesmo.

 

ZAP //

2 Comments

  1. Pois, é melhor recuar do que avançar para uma guerra que pode revelar outras “coisas”….. (trabalho precário, concorrência desleal, destruição da harmonia familiar(abertura aos domingos), destruição do produtor, fabricante (cartelização de preços), especulação imobiliária, etc. etc. etc…. ) Afinal a pandemia nem foi assim tão má, venderam sapatos, roupa, eletrodomésticos, peças para carros, oculos, ferramentas, etc etc, quando os outros estavam obrigados a fechar. ….. É mesmo melhor recuar, né PINGO AMARGO..?

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