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Linha de Fundo: Ano do Leão

A épica conquista leonina no futsal e a contagem decrescente para o título no futebol. FC Porto e Benfica num campeonato à parte. Uma dúzia de pontos em jogo e tanto para decidir. O regresso do Estoril à Liga. Ainda os números e as frases de uma semana agitada. Visto da Linha de Fundo.

Cabral descobriu o caminho para a vitória

  • Sporting CP (Feddal 83′, Jovane Cabral 90+2′ g.p.) 2 – 0 CD Nacional

Mais uma vitória alcançada, mais um passo importante no reforço da liderança, mas novamente com o habitual sofrimento. Para não destoar, mais um jogo ganho com um golo de um central, em vez de Coates, o protagonista foi agora Feddal. Após assistência de Jovane, aos 83 minutos, o marroquino abriu o marcador. Golo que trouxe justiça a um Sporting que foi quase sempre melhor.

E mais uma vez Jovane saído do banco a revelar-se fundamental. Fez o passe para o primeiro golo e esteve na jogada que deu xeque-mate à partida. Passe longo de Coates, que lançou a velocidade de Jovane, derrubado na área por Rui Correia.

Chamado à conversão o mesmo Jovane atirou ao ângulo direito, com António Filipe a apostar no lado errado. Questão resolvida num jogo em que os leões foram dominantes, perdulários e por vezes sôfregos na procura do golo.

Jovane Cabral foi o ás de trunfo lançado por Rúben Amorim, conseguindo desbloquear o jogo, trazendo a lucidez que faltava, dando tranquilidade ao líder da Liga uma jornada antes do encontro entre SL Benfica e FC Porto. Uma entrada confiante e decisiva de Jovane.

Os leões, que já somam 30 jogos sem perder e estão a uma jornada de quebrar um recorde nacional, voltaram a sofrer para vencer em casa, mas depois de dois empates com Famalicão e Belenenses SAD a equipa leonina acabou por somar os três pontos e bateu o Nacional, último classificado, por 2-0.

Resultado perfeitamente ajustado, mas com sofrimento a mais à mistura. 
Com a possibilidade de o Sporting voltar a ser campeão, o que não acontecia há muito tempo, é compreensível a euforia dos milhares de adeptos que foram receber a equipa para o jogo diante do Nacional, último classificado da Liga.

O Sporting está a uma vitória de assegurar a presença na fase de grupos da Liga dos Campeões da próxima temporada, algo que poderá conseguir já esta quarta-feira, em Vila do Conde, frente ao Rio Ave, independentemente do resultado que se verifique no clássico do dia seguinte entre o Benfica e o FC Porto, no Estádio da Luz.

Em caso de vitória, os leões conseguem alcançar a oitava participação nessa fase da competição milionária. E mais, diga-se, podem mesmo ficar com o título de campeão nacional praticamente assegurado, isto na mesma condição de triunfo em Vila do Conde e desde que o FC Porto perca na Luz: então, bastará apenas um ponto na receção ao Boavista, na jornada seguinte, para o jejum de 19 anos acabar.

Nas calmas antes do Clássico

  • FC Porto (Toni Martínez 8′, Taremi 61′ g.p., Marko Grujic 75′) 3 – 2 FC Famalicão (Ivo Rodrigues 44′, Anderson Oliveira 90+1′)

Depois da tempestade causada pelo jogo em Moreira de Cónegos, que acabou na perda de mais pontos e na expulsão de Sérgio Conceição, e antes do clássico com o Benfica, os dragões voltaram às vitórias contra o Famalicão num jogo em que chegou a passar por alguns sustos mas terminou com a conquista dos três pontos.

Fora do banco de suplentes por castigo de 21 dias, Sérgio Conceição apresentou surpresas no onze inicial. Sem o castigado Pepe, aposta em Diogo Leite na parceria com Mbemba, Corona foi lateral direito, Grujic surgiu no meio, Francisco Conceição fez o primeiro jogo a titular e Toni Martínez fez dupla com Taremi. Sérgio Oliveira e Marega ficaram no banco.

Boa entrada portista no jogo, chegando ao golo bem cedo. O FC Porto foi superior, dominou, mas jogou a um ritmo lento. Perto do intervalo surgiu o empate. De regresso ao jogo os portistas voltaram a assumir o comando, mais investidas, mais rapidez, outra dinâmica a permitir a vantagem de dois golos. Na segunda parte o motor ganhou outra rotação e causou danos, permitindo ao FC Porto ganhar o jogo quanto acelerou.

Do jogo a destacar duas exibições: Taremi e Grujic. O iraniano assistiu, ganhou o penálti e marcou. Desempenho de muita qualidade, com total dedicação ao jogo. O sérvio mostrou igualmente bom nível. Ganhou os duelos a meio-campo e estreou-se a marcar com a camisola azul e branca.

O único ponto negativo da noite vai para a lesão de Corona, saiu aos 19 minutos.
Com o clássico à porta, o FC Porto perdeu um dos seus protagonistas. O FC Porto já informou que Corona tem uma rotura muscular. É baixa certa para o jogo na Luz.

Águia entra a matar

  • CD Tondela 0 – 2 SL Benfica (Pizzi 12′, Everton 19′)

Uma entrada com nota artística, com futebol convincente e dominador arrumou com o jogo em vinte minutos. Depois foi gerir, permitindo a natural reação tondelense.

Para a história fica a vistosa entrada em jogo, com muita inspiração, intimidando o adversário, certamente empolgando os adeptos. Só o que prometia ser um recital encarnado, rapidamente se transformou numa gestão de tempo até ao apito final. Falou mais alto o pragmatismo, permitindo a possibilidade do Tondela discutir o jogo, sendo que esta equipa treinada por Paco Aystarán é boa de bola.

O Benfica saiu cedo do jogo, começando a pensar no próximo embate com o FC Porto. A boa entrada acabou por ser fundamental. Vinte minutos impressionantes.

O Tondela conseguiu crescer bastante na segunda parte, aproveitando bem a redução de ritmo dos encarnados.

Em destaque esteve Everton. Tondela ouviu o “grito do Ipiranga”. Marcou e deu a marcar. Esteve bastante inspirado, bem na construção do 1-0, melhor ainda no grande golo que marcou, com um remate de fora da área.

Outro elogio tem que ser feito a Helton Leite. O guarda-redes do Benfica conseguiu negar por três vezes o golo a Mario González, acabando por ser fundamental para segurar o resultado. Segurança e muita confiança do atual dono da baliza encarnada.

Foi arrasado inicialmente, mas o Tondela teve o mérito de ter incomodado as águias, que depois da vantagem de dois golos aos vinte minutos, entrou em piloto automático… ficando a pensar no Clássico. O FC Porto está a quatro pontos de distância.

Frases da Semana

“Quando quiserem definir uma equipa, olhem para este grupo que veio para a Croácia. Nunca tive um grupo assim e tenho um orgulho enorme em fazer parte dele. Não sei se o mundo do futsal tem ideia do feito que o Sporting alcançou hoje. Em cinco dias, venceu em três jogos somente o campeão russo, o espanhol e o europeu. Não tenho grandes adjetivos para elogiar as prestações destes jogadores. Espero, finalmente, que o Merlim seja considerado o melhor jogador do mundo e o Guitta o melhor guarda-redes do mundo. Até chateia ainda não ter acontecido.” Nuno Dias, treinador da equipa de futsal do Sporting CP.

“Portugal é campeão em título, portanto vai jogar com a firme convicção de conquistar o título. Mas isso já foi assim em 2016, também na partida para o Mundial da Rússia e não fomos campeões. Tínhamos essa ambição, mas não fomos capazes, não fomos suficientemente fortes para isso. Lutámos, mas não chegou. Fomos à Liga das Nações em 2019 para a vencer e conseguimos, já estivemos na Taça das Confederações e não a ganhámos… O objetivo desde que chegámos foi sempre chegar às fases finais e vencê-las.” Fernando Santos, selecionador nacional, entrevista Jornal O Jogo.

“É ir jogo a jogo, como temos vindo a fazer. Há um ano e meio, quando chegámos, havia também manifestações de adeptos, mas contra.” Rúben Amorim, treinador do Sporting CP.

“É verdade que é um jogo que pode determinar a nossa esperança de ainda poder conquistar a segunda posição. Portanto, estamos preparados para isso, porque o calendário assim ditou. Estou convencido que vai ser um grande jogo.” Jorge Jesus, treinador do SL Benfica, sobre o jogo com o FC Porto.

“Vi que estavam a filmar e queria saber o que queria, limitei-me, calmamente, a perguntar se havia algum problema. Disseram que não e vim-me embora. Depois vi confusão mais abaixo, verifiquei que era o senhor Pedro Pinho a tentar tirar e a tapar a câmara ao repórter de imagem. A posição do FC Porto em relação a qualquer ato de agressividade, e atenção que não vi nenhuma agressão nem vi nenhuma imagem em que se veja o Pedro Pinho a agredir alguém. O que vi na altura foi ele a querer tirar a máquina e a tapá-la para não deixar filmar. Não vi nenhuma agressão. Mas qualquer ato de violência, rejeito, censuro e não posso tolerar.” Pinto da Costa, presidente do FC Porto.

“Eu estou indignado! E acho que tenho o direito de estar depois de ter sido espoliado. E o árbitro saiu a rir-se… E o VAR? Como é possível? Toda a gente viu os penáltis e aquele indivíduo a ver na televisão não vê? O que devemos pensar? E depois vem o presidente da APAF, ó coitadinho… Devia era preocupar-se, tal como os especialistas disseram, com o facto do FC Porto ser espoliado.” Pinto da Costa, presidente do FC Porto.

“Os árbitros têm de ter mais autoridade no jogo, têm de se assumir mais. Vou relembrar alguns episódios. Antes só o treinador é que podia falar no banco e às vezes falava e era logo expulso. Hoje falam todos os jogadores, levantam-se todos, o roupeiro, o médico, se tiver lá o gato vai o gato. Toda a gente acha que tem opinião e deve interferir no jogo. Antigamente só o capitão podia dirigir, hoje são todos. Árbitros têm de se assumir. Quem de direito tem de dizer-lhes que têm autoridade, quem não quiser, vai para a rua. Antes era assim agora não. Porquê? Porque não há publico? Aqui está um momento que tem de mudar. Todos temos de mudar, melhorar o produto. Faz lembrar o futebol sul-americano que acabava tudo à chapada uns nos outros.” Jorge Jesus, treinador do SL Benfica.

“Já assisti e senti animosidade por parte de outros treinadores. Não é admissível, não é normal. O futebol em que cresci, do Manuel José, do Vítor Oliveira, do Quinito, isto era completamente impossível. Pode haver uns ‘mind games’ antes dos jogos, tudo bem, mas as provocações não são normais. Se continuamos assim, daqui a pouco vamos andar todos à porrada. Estou a dizer isto e não me coloco de fora, também estou incluído no lote.” Carlos Carvalhal, treinador do SC Braga.

“Há umas semanas, personificámos esse ADN do FC Porto na figura do Pepe. Hoje temos aqui 11, 12 ou 20 e tal Pepes, que querem sempre mais.” Vítor Bruno, treinador adjunto do FC Porto.

“Fui conversando com o FC Porto até porque todo o mundo conhece o carinho, respeito e amor que tenho pelo clube e gratidão, mais que tudo. O FC Porto mora no meu coração, não esqueço a forma como fui recebido e como sempre fui tratado tanto na cidade como no país. Conversámos mas penso que acabou por pesar o facto de eu querer voltar e jogar no Brasil passados 16 anos. Não tinha tido essa oportunidade na carreira, enquanto na minha passagem pelo FC Porto pude ganhar tudo em quatro anos realmente maravilhosos. Optei por ficar no Brasil para desfrutar do futebol brasileiro, estar mais perto da minha família. Se não fosse isso, tinha tudo certo para eu e o FC Porto fecharmos contrato. Estou longe mas ao mesmo tempo perto, sempre a torcer pelo sucesso do FC Porto e dos seus jogadores. Poderei ainda regressar à Invicta para jogar ou outra coisa, nunca se sabe! O que sei é que caso regresse será muito especial.” Hulk, jogador do Atlético-MG.

“Quando vi as notícias sobre a Superliga, no início fiquei muito preocupado, mas agora estou muito orgulhoso. Orgulhoso de fazer parte do futebol. Penso que demos um grande exemplo para o mundo, para a sociedade. O mais importante são os adeptos. Compreendo que os maiores clubes querem mais dinheiro, mas são também os que gastam mais. São eles que pagam 100 milhões de euros pelos jogadores. E isto cria um problema para os clubes mais pequenos. É egoísmo da parte deles.” Paulo Fonseca, treinador da AS Roma.

“Este ano vou inverter o lema. No ano passado eu disse que todos somos um. Este ano tem que ser contra todos. Este ano, contra tudo e contra todos. Vamos procurar fazer o nosso trabalho, contra tudo e contra todos. Vai ser o lema deste ano. Eu sou feliz e agradeço por tudo que a vida me tem proporcionado. O que eu quero dizer é: ninguém, seja no Palmeiras ou onde quer que seja, quer vencer mais do que eu. Nem as minhas filhas eu deixo ganhar quando brincamos. A minha esposa fica chateada, mas ninguém quer ganhar mais do que eu.” Abel Ferreira, treinador do Palmeiras.

“Muitas vezes a minha namorada diz-me: ‘ah, vais ver outro jogo’, e eu respondo-lhe sempre a brincar: ‘deixa-me ler mais um pouco do meu livro’. Há sempre oportunidades para aprender – um momento do jogo que podes analisar, ver um golo que uma equipa sofreu, ver como a equipa falhou em evitá-lo ou ver como por vezes o conseguiram fazer. Desde cedo, incentivado pelo meu pai, que estou acostumado a aprender com tudo o que vejo e a não olhar para o jogo como um espetáculo, mas sim como um objeto de estudo. Não aprendi apenas com um, dois ou três jogadores. Aprendi com dez, 20, 30. Aprendi com tudo o que vi que poderia ser um bom exemplo. Ainda hoje aprendo muito a observar outros defesas.Rúben Dias, jogador do Manchester City.

“Agora encontro-me bem. Depois do enfarte, estás um tempo um pouco perdido porque não sabes como te vais focar no mundo profissional ao qual esperas regressar. A realidade é que tudo acabou nesse mesmo dia. Durante seis, nove meses… O caminho tornou-se muito íngreme. Era maio, faltava um mês e meio de competição, estávamos a lutar pelo campeonato e tínhamos a final da Taça de Portugal para jogar. Queres avançar, mas vês que não consegues.” Iker Casillas, antigo guarda redes do FC Porto e Real Madrid.

“Estou a fazer uma vida normal. Sinto-me fresco e calmo. Vou esperar para voltar ao futebol, talvez seja prematuro pensar na próxima época. Tenho de esperar não só pelo clube certo, mas também pelo contexto ideal. Inglaterra é especial para o futebol e foi o local que me atraiu inicialmente. Também quis estar no futebol italiano e no espanhol. Pode acontecer a dado momento, mas na Alemanha e em França sabes que ou vais para o clube A ou para o clube B e sabes que o teu destino fica escrito de forma imediata. Inglaterra tem competição no nível máximo, há muita pressão e é isso que eu quero. Rejeito ir para um país onde não haja pressão. Rejeito.” José Mourinho, ex-treinador do Tottenham.

“No ano passado, foi um Giro incrível. A equipa colocou um esforço enorme no que foram três semanas fantásticas, mas duras. Lutámos por um bom resultado e acabei no quarto lugar. Gostaria de voltar a estar lá em cima, a lutar por um bom resultado e manter boas sensações.” João Almeida, ciclista da equipa Deceuninck-QuickStep.


”O nosso homem para a geral é o João Almeida. Agora, vou trabalhar para ele. Trabalhou para mim no passado, agora farei o mesmo por ele. Juntamente com Masnada e Honoré, tenho a tarefa de ajudar o João para que chegue o mais alto possível. No ano passado ele perdeu o pódio por pouco.” Remco Evenepoel, ciclista da equipa Deceuninck-QuickStep.

“Adoro estar em Portugal e adoro este circuito. A maioria das pistas são planas. Esta tem rampas, vemos o céu e não vemos a pista, não sabemos onde estamos. É desafiante. No ano passado foi espetacular. Estou muito contente por regressar. O circuito de Portugal tem de estar todos os anos no calendário.” Lewis Hamilton, piloto da Mercedes-AMG Petronas F1 Team, heptacampeão mundial de Fórmula 1.

“Não gostei do fim de semana por causa dos níveis de aderência aqui. Espero não voltar.” Max Verstappen, piloto F1 da equipa Red Bull.

Números da Semana

  • 30 – Pela primeira vez, o Sporting está invicto em 30 jornadas consecutivas. Se não perder em Vila do Conde bate o recorde nacional. A equipa treinada por Rúben Amorim soma 23 vitórias e 7 empates.
  • 100 – O Benfica marcou sempre mais de 100 golos com Jorge Jesus como treinador. Nas 12 últimas épocas, só por uma vez o Benfica marcou – de 100 golos: foi em 2017/18, quando marcou 94 golos.
  • 200 – Frente ao Boavista, o Santa Clara completou o jogo 200 na Liga portuguesa. 1.º jogo: agosto de 1999, Sporting (2-2) .
  • 200 – Na 6.ª presença na Liga , o CD Tondela cumpriu o jogo 200 na competição.
Os tondelenses são o 38.º clube a completar 200 jogos na Liga.
  • 19 – 11 anos depois, o Inter é campeão de Itália: 19.º título de campeão para o clube de Milão.
  • 35 – O Ajax é novamente campeão da Holanda: 35.º título do clube de Amesterdão.
  • 3 – Com a goleada ao 2.º classificado Lokomotiv por 6-1, o Zenit sagrou-se tricampeão: 7.º título do clube de São Petesburgo, todos conquistados nos 14 últimos anos.
  • 6 – Chapa 6! O Manchester United tornou-se a 1.ª equipa a marcar 6 golos num jogo numa meia-final da Taça UEFA/Liga Europa (Manchester United 6/Roma 2).
  • 7 – Equipas já qualificadas para a fase de grupos da Champions 2021/22:
    Atlético Madrid, Real Madrid, Barcelona, Sevilhaa, Manchester City, Bayern Munique e Dynamo Kyiv. Sporting e Ajax já garantiram, pelo menos, lugar no play-off de qualificação para a fase de grupos.
  • 25 – O Bayern Munique pagou 25 milhões de euros ao RB Leipzig pelo sucessor de Hansi Flick que, aos 33 anos e sem nenhum título no currículo, se torna o técnico mais caro de sempre. Desta forma, Nagelsmann bateu, aos 33 anos, o recorde de treinador mais caro de sempre que pertencia a André Villas-Boas, pelo qual o Chelsea pagou 15 milhões de euros ao FC Porto, em 2011.
  • 9500 – A UEFA anunciou que vai começar a vender bilhetes para a final da Liga Europa, em Gdansk, depois de ter recebido a confirmação das autoridades polacas que vai ser permitido o acesso limitado de adeptos ao decisivo jogo que está marcado para 26 de maio. O governo polaco confirmou à UEFA que vai permitir a ocupação de 25 por cento da capacidade do estádio de Gdansk, o que significa a presença de cerca de 9.500 adeptos.
  • 11 – Miguel Oliveira obteve o melhor resultado da temporada de MotoGP, ao terminar o Grande Prémio de Espanha no 11.º lugar, depois de ter partido da 16.ª posição da grelha. O anterior melhor resultado do piloto português da KTM foi um 13.º, no Grande Prémio de Losail, no Catar. A prova foi ganha pelo australiano Jack Miller, da Ducati, que já não vencia desde 2016.

Momento da Semana: Leão indomável na quadra

O Sporting venceu o Barcelona (3-4) e sagrou-se campeão europeu de futsal pela segunda vez na história. Depois de saíram para o intervalo a perder (2-0), os leões protagonizaram uma reviravolta história, apontando quatro golos no jogo disputado na Croácia. Zicky, Erick, João Matos e Pany Varela marcaram os golos da reviravolta leonina, numa demonstração de garra, união e classe. O triunfo de uma verdadeira equipa.

Com uma reviravolta épica, o Sporting conquista o seu segundo título de campeão europeu de futsal, depois do primeiro título conquistado em 2019, frente ao Kairat Almaty. Foi apenas a segunda vez na história que um clube conseguiu dar a volta a uma desvantagem de dois golos numa final: o primeiro foi o Kairat, frente ao Dynamo em 2013.

Depois de derrotas nas finais de 2011, 2017 e 2018, o Sporting somou a sua segunda vitória consecutiva numa final da Liga dos Campeões de Futsal, não perdendo há um ano e meio para todas as competições.

A formação ‘leonina’ ascendeu ao terceiro lugar do ‘ranking’ da prova, com dois troféus, em 20 edições, deixando para trás o Benfica, campeão em 2009/10, e ficando apenas a secundar os espanhóis de Inter Movistar (cinco) e FC Barcelona (três).

Sublime o desempenho da equipa treinada por Nuno Dias.

Equipa da Semana: Estoril outra vez de primeira

Três anos depois, o Estoril está de regresso à Liga. Será a 27.ª presença dos “canarinhos” no principal escalão do futebol português.

O Estoril Praia está de regresso à I Liga de futebol, três anos depois da última presença, na sequência do desaire (0-1) desta segunda-feira da Académica com o Arouca, que deixou os a equipa da Linha com a promoção garantida.

Com três jornadas ainda por disputar, está também muito perto de garantir a conquista do seu terceiro título de campeão do segundo escalão, depois dos êxitos nas temporadas 2003/04 e 2011/12, ao somar 66 pontos em 31 jogos, mas conta ainda nesta corrida com a concorrência do Vizela, que soma 59 pontos.

Desde a sétima jornada que o Estoril ocupa a liderança, para uma temporada onde a aposta num plantel quase novo, com cerca de duas dezenas de reforços, e um treinador quase desconhecido, Bruno Pinheiro, viria a dar bons resultados.

Depois das passagens pelas seleções jovens do Qatar, pela equipa principal do Elétrico de Ponte de Sor e pelas camadas jovens do Belenenses, Bruno Pinheiro, de 43 anos, aceitou no verão passado, o seu primeiro desafio à frente de uma equipa profissional.

Daniel Figueira tem estado em destaque na baliza Na defesa Hugo Basto, Hugo Gomes, João Diogo, ou o espanhol Soría, e Joãozinho, o capitão de equipa, assumem protagonismo.

A meio-campo João Gamboa e Crespo em relevo, desempenhando um papel determinante na organização da equipa.

Já no ataque, o ganense Yakubu Aziz, o segundo melhor marcador da competição, com 12 golos, é um dos maiores destaques do Estoril Praia.

Os “canarinhos” estão de volta à Liga.

Teófilo Fernando, ZAP //

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