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Julgamento de Rui Pinto arranca dia 4 de setembro

cv (YouTube)

O pirata informático português Rui Pinto vai a julgamento no dia 4 de setembro, escreve a Sábado. O alegado autor do Football Leaks responde por 90 crimes de acesso indevido, violação de correspondência, acesso ilegítimo, sabotagem informática e tentativa de extorsão.

Já há data para o julgamento do pirata informático português Rui Pinto. A revista Sábado noticia, esta quinta-feira, que o julgamento vai arrancar dia 4 de setembro. O whistleblower está em prisão domiciliária devido à pandemia do novo coronavírus, tendo estado em prisão preventiva desde 22 de março de 2019 até 8 de abril.

Aníbal Pinto, advogado de Rui Pinto à data dos factos e que será julgado pela tentativa de extorsão (em outubro de 2015), de entre 500.000 euros a um milhão de euros ao fundo de investimento Doyen, vai manter-se em liberdade a aguardar julgamento.

A juíza Margarida Alves aceitou também os quatro pedidos de indemnização civil apresentados pela Doyen, neste caso contra Rui Pinto e Aníbal Pinto, e por Rui Costa Pereira, Inês de Almeida Costa e João Medeiros, ex-advogados da sociedade PLMJ, uma das entidades espiadas por Rui Pinto.

No início de junho deste ano, o Tribunal da Relação de Lisboa negou provimento ao recurso do Ministério Público (MP) e manteve a decisão instrutória, proferida em 17 de janeiro deste ano, que pronunciou (levou a julgamento) Rui Pinto por 90 crimes e não pelos 147 que constavam da acusação do Ministério Público (MP): 68 de acesso indevido, 14 de violação de correspondência, seis de acesso ilegítimo e ainda por sabotagem informática à SAD do Sporting e por tentativa de extorsão.

Em setembro de 2019, o MP acusou Rui Pinto de 147 crimes, 75 dos quais de acesso ilegítimo, 70 de violação de correspondência, um de sabotagem informática e um de tentativa de extorsão, por aceder aos sistemas informáticos do Sporting, da Doyen, da sociedade de advogados PLMJ, da Federação Portuguesa de Futebol, da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Plataforma Score e posterior divulgação de dezenas de documentos confidenciais destas entidades.

ZAP // Lusa

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