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Jihadista português ligado a Jihadi John é influente no Estado Islâmico

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Nero Saraiv, jihadista português com ligações a Jihadi John

Nero Saraiva, jihadista português com ligações a Jihadi John, o britânico dos vídeos das decapitações do Estado Islâmico

O português Nero Saraiva é suspeito de ser um dos elementos mais influentes do Estado Islâmico. Este pai de quatro filhos, que foi emigrante em Inglaterra, é associado a Jihadi John, o homem com sotaque britânico que aparece a decapitar vários reféns nos vídeos disseminados pela organização terrorista.

Nero Saraiva, de 28 anos, publicou na sua conta do Twitter diversas fotos de armas, nomeadamente uma Glock 19, apetrechada com um carregador de munições de alta capacidade, que será idêntica à que figura em imagens  ao lado do famigerado Jihadi John. Este dado estará a ser encarado pelas autoridades como uma pista da ligação entre os dois combatentes do Estado Islâmico.

Em Julho de 2014, cerca de um mês antes da decapitação do jornalista James Foley, Nero Saraiva publicou no Twitter uma mensagem dando a entender que tinha conhecimentos privilegiados sobre o futuro do norte-americano.

Mensagem para a América, o Estado Islâmico está a fazer um novo filme. Obrigado pelos actores“, escreveu Nero Saraiva, antes de James Foley ser decapitado por Jihadi John.

As autoridades acreditam que o jihadista português poderá estar envolvido na gravação e na disseminação na Internet dos vídeos destas decapitações protagonizadas por Jihadi John.

Ele tem uma posição importante, influente no seio da organização, não é apenas um soldado raso que foi lutar e morrer na Síria“, revela uma fonte de segurança não identificada ao jornal inglês The Guardian.

(dr) Sunday Times

Fábio Poças, emigrante português radicado em Londres, usa agora o nome de Abdurahman Al Andalus, e diz que "vive na Síria, com 3 mulheres", incluindo uma "noiva jihadista adolescente holandesa"

Fábio Poças, emigrante português radicado em Londres, usa agora o nome de Abdurahman Al Andalus, e diz que “vive na Síria, com 3 mulheres”, incluindo uma “noiva jihadista adolescente holandesa”

A ideia que persiste é que Nero Saraiva seria o líder de uma célula terrorista formada por emigrantes  portugueses no bairro de Leyton, em Londres. Estes jovens, todos com aspirações futebolísticas, entre os quais Fábio Poças, que chegou a passar pela Academia do Sporting, converteram-se ao Islamismo na capital inglesa e acabaram por viajar para a Síria, para combater ao lado do Estado Islâmico.

Estes cinco portugueses seriam responsáveis pelo recrutamento de jihadistas britânicos e terão servido de anfitriões, na sua passagem por Lisboa, onde estiveram escondidos, rumo à Síria.

A Procuradoria-Geral da República tem em marcha vários inquéritos relacionados com este caso, mas não só. As autoridades portuguesas estão entretanto a colaborar mais afincada e regularmente com as congéneres espanholas, no sentido de “reforçar a vigilância” e de “trocar informações” sobre potenciais ameaças terroristas relacionadas com o Estado Islâmico, conforme adianta o Jornal de Notícias.

Quanto a Nero Saraiva, este antigo estudante de engenharia ainda manterá contactos ocasionais com a família, através de um padre católico que vive em Londres, mas o pai não acredita que ele alguma vez regresse da Síria.

“Infelizmente, acho que já não volta”, diz o pai de Nero Saraiva ao Correio da Manhã, confessando que o seu envolvimento com o Estado Islâmico “foi um choque”.

SV, ZAP

5 Comments

    • Os bons costumes, é claro, como por exemplo comer pão com chouriço ou presunto e beber um copo de vinho ou bagaço todos os dias ao lanche.

  1. Por favor, parem de fazer notícias sobre esses supostos portugueses que andam armados em heróis do Alá. Qualquer bom Português se orgulha dos fundadores do país e do facto de termos conseguido correr com os mouros daqui para fora. Esse foi um feito importantíssimo da nossa história. Não há nem nunca pode haver Portugueses nas fileiras desse exército de mercenários. Ter documentos do Estado Português não é o mesmo que ser Português.

  2. Antes jogavam “Counter Strike” nos PC’s, agora quiseram ir mais além e experimentar o mesmo na vida real… esperemos que este tipo de “jogadores” passe rápidamente a “Game Over”, pois não fazem falta neste universo!…

  3. É tempo de fazermos uma cruzada. Nós no ocidente tb temos uns rapazotes que gostam de arrear. Por exemplo os das claques, os dos partidos radicais de direita neo-fascistas, etc. Eles até já estao organizados em grupos. Damos a oportunidade de irem arrear em quem realmente merece. Damos armas, comida, bebida e até umas drogas das apreendidas pela policia. Da-se-lhes transporte e uma medalha de mais mau de cada semana a quem abater mais islamicos…. (Depois o mais mau do mes, o mais mau do ano….).
    Algjmas regras: nao atacar mulhrres nem crianças.
    E depois até podiamos ter diariamente as noticias e até apostas sobre quem era o grupo mais mortifero… Tipo bet and win

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