Depois de ver as suas contas e os seus ativos a serem arrestados, a filha do ex-Presidente angolano, Isabel dos Santos, descreveu-se no Twitter como vítima de uma perseguição política, um ajuste de contas contra ela e a sua família, para encobrir o falhanço económico da atual política de Angola, noticiou o Expresso.
“Motivados pela vontade de ajustar contas contra a minha família, este caso [arresto dos bens] tem como objetivo mascarar o falhanço económico das políticas iniciadas após a saída do Presidente dos Santos. Em dois anos, as políticas do atual Governo atiraram para a pobreza milhares de famílias de classe média”, lê-se numa das suas publicações.
Isabel dos Santos, considerada a mulher mais rica de África, acusou igualmente a justiça angolana, afirmando que a sua atual situação “ignora os direitos de defesa que são a base fundamental de qualquer sistema de justiça credível”.
A empresária afirmou igualmente que se está a assistir ao “ressurgimento de arbitrariedades em Angola”, considerando-se vítima de um processo sumário, acusando a justiça angolana de lhe ter feito um julgamento em segredo.
“Fui confrontada por acusadores sem ter a oportunidade de ter tido oportunidade de responder às acusações feitas com base em documentos fabricados”, escreveu ainda.
Arresto de bens pode obrigar a fecho de empresas
Numa sessão de esclarecimento no Instagram, a empresária respondeu a perguntas sobre o arresto dos seus bens, indicando que esta ação pode levar ao fecho de algumas das empresas que fundou e que lidera, noticiou a TSF.
Na rede social, Isabel dos Santos explicou que pediu às equipas das diversas empresas que tentem continuar a trabalhar normalmente, dentro das limitações. “Temos de pagar equipamentos, salários, fornecedores”.
https://www.instagram.com/p/B6ye8WGpjAs/
Embora considera que as autoridades não eram obrigadas a notificá-la previamente sobre o arresto dos bens, considerou que teria sido aconselhável. “Estamos num momento de crise económica e, assim sendo, se as empresas não são acompanhadas muito de perto e não têm o apoio do acionista, de quem as criou, seguramente o risco está sempre aí”.
A empresária conta ainda que já falou com o pai. “O meu pai está preocupado, mas acredita que em Angola tem que vencer a verdade.”
Na segunda-feira, o Tribunal Provincial de Luanda decretou o arresto preventivo de contas bancárias pessoais de Isabel dos Santos, do marido, Sindika Dokolo, e do português Mário da Silva, além de nove empresas nas quais detêm participações sociais.
Ela deve pensar que as pessoas são parvas!
TODA A GENTE SABE QUE SO TEM O QUE TEM À CONTA DAS TRAPAÇAS DO PAIZINHO DELA.
ENCHEU-SE À CONTA DO POVO ANGOLANO.
É UM NOJO DE MULHER QUE NEM TEVE O HONRADEZ DE AJUDAR O POVO E O PAIS QUE A VIU NASCER.
SÓ TEM O QUE MERECE.
É UMA TIPA SEM QUALQUER CONTEÚDO, BURRA QUE NEM UMA PORTA!
Coitadinha, fico mesmo com muita peninha de quem roubou e continua a roubar milhões e nada lhe acontecia!
Veremos é se vai mesmo acontecer a justiça que apesar de tardia desde que seja aplicada poderá ser um exemplo e um precedente há muito preciso para tantos outros corruptos!
Com o seu permanente sorriso e atitude cínica e desprezível, não engana ninguém !……….Deviam estar na prisão , Ela e os restantes membros desta Familga !
todos sabiam que a origem da fortuna era duvidosa mas nao podiam fazer nada por causa do pai e para nao haver um incidente diplomatico (como aconteceu com portugal e que estiveram para cortar relaçoes por causa das noticias)
agora que o pai ja nao tem poder, acabou-se a roubalheira
se chegarem a alguma conclusao, que seja feita justiça
pelo menos o irmao ja esta na cadeia por andar a gastar o dinheiro que nao é dele, nunca trabalhou e conseguiu comprar um relogio de 500.000 dolares
Acho muito bem que lhe arrestem os bens! O dinheiro com que foram comprados foi roubado aos angolanos, especialmente através da Sonangol a petrolífera do Estado que o paizinho dela, outro da mesma estirpe,e com o mesmíssimo DNA a colocou lá, para estar mais à vontade. Além disso, muitos milhões tiveram origem de empréstimos feito por bancos nomeadamente portugueses que ficaram a arder. Os milhões nunca foram dela nem da família! Foram emprestados ou roubados!