(dr) Câmara Municipal de Almada

Hospital Garcia de Orta
Câmara Municipal de Almada rejeitou uma gestão privada do hospital através de uma Parceria Público-Privada.
A Câmara Municipal de Almada rejeitou uma gestão privada do Hospital Garcia de Orta através de uma Parceria Público-Privada (PPP).
A decisão foi aprovada em reunião camarária com os votos a favor do PS (que lidera a autarquia, com a presidente Inês de Medeiros), CDU e BE.
O PSD “está pasmado” com esta deliberação. Acha que esta votação “ignorou de propósito todos os benefícios conhecidos que uma gestão privada traz aos utentes e ao sistema de saúde local”.
Em comunicado enviado ao ZAP, Paulo Sabino, presidente da Comissão Política do PSD Almada, lembrou que o hospital tem “muitos problemas” mas também tem “potencial para se tornar numa referência em cuidados de saúde”.
O PSD acredita que uma gestão feita por PPP seria um modelo de gestão eficiente e inovador.
“A prioridade é a melhoria dos cuidados de saúde dos utentes e não uma guerra ideológica sobre quem gere o hospital”, avisa Paulo Sabino.
O presidente do PSD Almada acrescenta que “a ideologia mostra caminhos, mas se esses caminhos são um mero ataque ao setor privado, então não é ideologia: é preconceito. E os preconceitos da esquerda radical não curam os doentes”.
O PSD também recorda que o processo de lançamento das PPP hospitalares, foi iniciado em 2001 – pelo PS.
Os sociais-democratas reforçam que, até agora, a maioria dos relatórios de desempenho das PPP na saúde reconhece “níveis de excelência clínica e grandes poupanças”. São hospitais integrados no SNS e com poupanças para o Estado.
Por outras palavras: “Com as PPP é maior a eficácia nos cuidados prestados e na gestão financeira“.
O líder do PSD em Almada acusa a esquerda de “enganar as pessoas ao dizer que as PPP são más para os cofres do Estado. Isso é falso! Basta ver os casos, bem-sucedidos, de Cascais, Braga, Vila Franca de Xira e Loures, criados por governos do PS e defendidos por autarcas do PS”, lembra Paulo Sabino.
O PSD ainda espera que os deputados da Câmara Municipal de Almada reconsiderem a sua posição, “pondo o interesse dos utentes em primeiro lugar, deixando de parte os preconceitos”.