Os hospitais e clínicas CUF vão recusar fazer eutanásias, caso a despenalização desta prática venha a ser aprovada pela Assembleia da República. O assunto vai ser discutido no Parlamento no próximo dia 20.
A posição é revelada pela José de Mello Saúde (JMS), detentora da rede, que justifica a decisão num comunicado enviado aos mais de oito mil colaboradores com o “respeito absoluto pela vida humana e pela dignidade da pessoa”.
Na nota, a que o semanário Expresso teve acesso, o grupo privado compromete-se com o Código de Ética que aplica a todas as unidades da CUF e que institui “uma cultura própria”, em que cada pessoa é “um sujeito de direitos e não um objeto das intervenções médicas”.
A vida humana é “o primeiro e o mais elevado de todos os valores” para a JMS, que defende que este e deve ficar acima “dos interesses da Ciência e da Sociedade”.
O Conselho Médico e o Conselho de Enfermagem da CUF subscrevem também a recusa em intervir em qualquer processo de eutanásia.
O eutanásia volta agora à Assembleia da República depois de a lei que despenalizava a morte assistida ter sido recusada por cinco votos em maio de 2018.
Existem em cima da mesa cinco projetos de lei para a despenalização da eutanásia – Bloco de Esquerda, PS, PEV, PAN e Iniciativa Liberal – que serão debatidos em plenário no próximo dia 20 de fevereiro. A esquerda tem recusado a realização de um referendo, querendo que a medida vá diretamente a votos no próximo plenário.
Ah?
E quem disse a estes negociantes da saúde que lhes iriam para realizar “eutanásias”?!
Correcção: E quem disse a estes negociantes da saúde que lhes iriam pedir para realizar “eutanásias”?!
Basta um médico começar e todos os abutres irão saltar em cima deste negócio.
Pois, mas esta posição deita por terra a tua posição ridícula que sustentas com notícias falsas e teorias da conspiração.
Além de que a CUF e os privados certamente ganhariam mais dinheiro em manter lá as pessoas a sofrer o máximo de tempo possível.
É a sociedade dos descartáveis… Não tá bom, joga fora, mata, whatever.
Não se esqueçam que os médicos também têm direito a escolher se querem matar alguém que quer morrer voluntariamente.
APLAUSOS CUF!!!
E a partir de agora, eu e provavelmente um conjunto considerável de pessoas, também nos recusaremos a ir aos hospitais CUF.
Para la entrar só com a carteira bem recheada, o que não é o meu caso. Portanto nem me dou ao trabalho de “recusar”.