A candidata democrata obteve mais dois milhões de votos do que o seu rival republicano, apesar de este ter ganho as eleições presidenciais pela maioria no colégio eleitoral.
Este avanço no voto popular, correspondente a mais 1,5 pontos percentuais, de Hillary Clinton, segundo os peritos dos Cook Political Report, não muda nada ao resultado da eleição, que vai ser feita em escrutínio indireto a uma volta.
A candidata democrata recolheu 64.227.373 votos contra 62.212.752 para Donald Trump, segundo os últimos números compilados de fonte oficial pelo Cook Political Report, divulgadas hoje.
O republicano conseguiu 290 grandes eleitores contra 232 da democrata, que já reconheceu a derrota. Para vencer esta eleição são precisos 270 dos 538 que estavam em jogo.
Esta foi a segunda vez no século XXI que um candidato democrata consegue o maior número de votos, mas perde as eleições.
Em 2000, o vice-Presidente Al Gore perdeu perante George W. Bush, apesar de ter mais 544 mil votos do que este.
Nos EUA, a eleição presidencial é decidida pelos grandes eleitores, eleitos em cada um dos 50 Estados da União, em função da população.
/Lusa
Eleições nos EUA
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Estudasses … O Trump ligou ao Costa e ele explicou-lhe como se ganha ficando em segundo
Errado… ganha ou deve ganhar quem tem acima de 50% ou tiver apoio de mais de 50%… Simples…
Lá para o outro lado do Atlântico é que não é bem assim…
Trump vai governar com a sombra de ter contribuído para a falsificação de votos nos swing states a não ser que haja uma recontagem de votos.
Após as eleições de 2011, o PSD, partido mais votado, fez uma coligação informal com o CDS afim de ter uma maioria estável no Parlamento para governar; nas eleições de 2015, o PS, o segundo partido mais votado, fez um acordo de incidência parlamentar com o BE e o PCP para formar governo e governar com apoio maioritário, estável, no Parlamento, funcionou a democracia. Para algumas pessoas, a democracia é outra coisa, é a democracia dos interesses.