Um acidentado, dois em reparação e os restantes três parados desde o início de 2018. Todos os Kamov estão inoperacionais, parados em Ponte de Sor.
Os seis helicópteros Kamov de combate a incêndios oferecidos por Portugal à Ucrânia há mais de um ano ainda permanecem no país, aguardando as autoridades portugueses por indicações de Kiev, avançou esta terça-feira à Lusa o Ministério da Defesa.
“Os helicópteros Kamov cedidos à Ucrânia a pedido das autoridades de Kiev encontram-se em solo nacional, aguardando-se da contraparte ucraniana indicação sobre os próximos passos a adotar”, indica o Ministério da Defesa Nacional, numa reposta enviada à agência Lusa.
O Ministério tutelado por Helena Carreiras acrescenta ainda que se mantêm “contactos regulares entre o Ministério da Defesa Nacional e os seus interlocutores ucranianos, tendo ocorrido, no trimestre passado, uma visita técnica do braço logístico do grupo de doadores ao local onde estão estacionadas as aeronaves”.
Os seis helicópteros pesados Kamov de combate a incêndios sem licença para operar em Portugal por serem de origem russa estão inoperacionais e estão parados no aeródromo de Ponte de Sor, distrito de Portalegre.
O anúncio do envio para a Ucrânia dos Kamov foi feito por Helena Carreiras em outubro de 2022, uma decisão criticada, na altura, por Moscovo que considerou tratar-se de uma “violação das suas obrigações contratuais”.
A diplomacia russa considerou que a decisão do Governo português de enviar seis helicópteros Kamov de combate a incêndios para a Ucrânia, ajudando na luta contra a invasão russa, é uma “violação das obrigações contratuais” por parte de Lisboa, referindo-se ao facto de serem aeronaves de origem russa.
Em junho deste ano, a ministra da Defesa afirmou que estava a ser planeada a preparação do envio dos Kamov.
Dos seis helicópteros pesados do Estado, um está acidentado desde 2012, outros dois estão para reparação desde 2015 e os restantes três Kamov estão parados desde o início de 2018.
Os Kamov foram adquiridos em 2006 pelo Ministério da Administração Interna, então liderado pelo atual primeiro-ministro, António Costa.
// Lusa
Guerra na Ucrânia
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Seria melhor para os ucranianos que Portugal os oferecesse à Rússia!
O preço da vassalagem aos americanos tem destas coisas.
A Rússia não fez mal nenhum a Portugal mas Portugal declarou guerra a Rússia vejam bem.
Não há dinheiro para médicos nem professores mas há dinheiro para declarar guerra à Rússia.
Miguel ……a medicação , a medicação ! …..já te esqueceste outra vez !
Deixem -os estar onde estão ficam bem como peças de Museu adquiridas por o Costa !