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Há 50 anos, uma baleia explodiu numa praia (e essa história pode ajudar a combater o coronavírus)

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Doncaster Council / Twitter

No condado de Doncaster, no Reino Unido, as autoridades querem chamar a atenção da população para que cumpra as normas de saúde, de forma a impedir a propagação do novo coronavírus.

De acordo com o jornal britânico Evening Standard, as autoridades procuravam uma forma criativa de destacar a importância de seguir as regras.

As autoridades decidiram recorrer ao Twitter e usar como exemplo um evento que ocorreu em novembro de 1970 numa praia em Oregon, nos Estados Unidos, quando as autoridades locais decidiram fazer explodir o cadáver de uma baleia de mais de 13 metros.

Inicialmente, houve um debate na comunidade sobre o que fazer com os restos mortais do enorme mamífero. Uma das soluções era deixá-lo a decompor-se, tentar cortá-lo e depois enterrá-lo, ou fazê-lo explodir com dinamite e esperar que os pássaros comessem as sobras.

Porém, as autoridades decidiram fazer explodir o cetáceo. Um dos especialistas, o engenheiro responsável pela operação, afirmou que “não tinha certeza da quantidade de dinamite necessária para destruir a baleia”, por isso decidiu usar meia tonelada.

A notícia chegou a um ex-membro das Forças Armadas, que alertou as autoridades que essa quantidade de dinamite era excessiva e que apenas alguns cartuchos seriam suficientes.

No entanto, o alerta foi ignorado pela equipa responsável pela operação e, diante de uma multidão de curiosos, o maior mamífero do mundo foi atingido com meia tonelada de dinamite.

Porém, o aviso do ex-militar estava correto. A enorme explosão causou pânico entre os participantes, que corriam entre as partes do cetáceo que voavam em todas as direções.

O problema não terminou aí. A parte principal da baleia permaneceu no local, enquanto milhares de pedaços foram espalhados a quilómetros do sítio da explosão.

Segundo as autoridades de Doncaster, a história deixa três ensinamentos: não ignorar os conselhos de especialistas; por vezes, é melhor ficar em casa; e, quando se ignora um conselho, mais pessoas são afetadas pelas ações erradas.

O Reino Unido tem mais de 55 mil casos de infeção por coronavírus e mais de seis mil britânicos morreram com a doença.

ZAP //

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