José Coelho / Lusa

O secretário-geral do Partido Socialista (PS), José Luís Carneiro
José Luís Carneiro deixa aviso ao primeiro-ministro: escolhe negociar, ou com um, ou com outro. PS “nunca pode ser colocado ao nível” do Chega.
O líder socialista avisou nesta terça-feira que o primeiro-ministro tem que escolher com quem negoceia e que o PS “nunca pode ser colocado ao nível” do Chega, alertando que haverá uma rutura com posições iguais às da lei dos estrangeiros.
“Nunca o PS pode ser colocado ao nível de um partido que atenta contra os valores democráticos e se o primeiro-ministro não é capaz de distinguir essa representação política e social, então o primeiro-ministro não está habilitado para definir e defender o interesse nacional”, respondeu José Luís Carneiro aos jornalistas à saída da reunião da Comissão Política Nacional do PS, que se reuniu em Lisboa.
Na opinião do líder do PS, se Luís Montenegro mantiver as posições como na sexta-feira passada, “isso significa uma rutura com o Partido Socialista”.
“O primeiro-ministro tem que decidir com quem quer construir as soluções de Estado, as soluções de soberania e o primeiro-ministro tem que ter consciência histórica e tem que ter memória do que significa o Partido Socialista, do que significa o PPD e do que significa o CDS”.
Segundo o socialista, estes “são os partidos que construíram as liberdades, os direitos e as garantias fundamentais” e “criar quaisquer dúvidas sobre esta matéria significa que o primeiro-ministro não está à altura das responsabilidades que está a desempenhar”.
Para José Luís Carneiro, “o primeiro-ministro vai ter que se decidir sobre aquilo que quer fazer”.
“Eu admito que ainda tenha espaço de recuo, mas vai ter que explicar ao parlamento qual foi o princípio de acordo que o líder do Chega referiu há dias quando saía de uma reunião com o primeiro-ministro. Em que é que consiste esse princípio de acordo? Quais são os termos desse princípio de acordo? Quem tem que responder a isto é o primeiro-ministro”, desafiou.
Sobre a polémica com as demolições de barracas em Loures, o líder do PS reiterou o que já tinha dito na tarde de terça-feira em Beja e também à agência Lusa.
Nesse dia, José Luís Carneiro afirmou compreender as dificuldades das autarquias que se deparam com construções precárias, mas pediu soluções equilibradas “com humanismo e sensibilidade social” na resolução dos diferendos.
Quanto à reunião deste órgão do PS, José Luís Carneiro concluiu que “o Governo está a fracassar em todas as suas prioridades políticas”, como na saúde, na educação, na política de rendimento e na política económica.
“E por outro lado, a ideia de que o Governo cometeu um grave erro, cujos impactos ainda estão por avaliar na aliança que fez com o Chega a propósito das leis da nacionalidade e da lei de estrangeiros”, condenou, considerando que a AD “caiu nesta matéria nos braços do Chega”.
Sobre a carta que enviou ao primeiro-ministro sobre a Defesa, o líder do PS referiu que “o primeiro-ministro não respondeu a nenhuma das questões que foram colocadas”.
// Lusa
Se há partido que tem ido contra os valores democráticos é o PS, pelas constantes bancarrotas, corrupção e ter escancarado o País à imigração sem qualquer controlo e ter colocado os Portugueses em segundo plano nos seus direitos em relação aos imigrantes.
O Chega seria ainda pior, vendia-se ao Trump 10 segundos depois ter o poder.
É isto a democracia! ou será dor de corno, então o chega não é o segundo maior partido da oposição, acho que os portugueses assim quiseram, digo eu e agora vem este tipo do PS amuar que faz que acontece, etc. etc. … deixem a democracia funcionar, nas proximas eleições ou até que o governo caia se gor o caso, cá estará o povo português para votar ou deitar a baixo que goi o caso do PS, foi abaixo, mas insistem, deixem-se de merdas e trabalhem, o povo está farto de artistas.
Para mim o PS, bem pode dizer o que quiser, o governo tem que olhar para o segundo partido, no caso é o Chega. O PS nos últimos anos só fez porcaria, os portugueses votaram e o Chega ganhou, habituem-se, os portugueses são soberanos o governo só tem que governar com o maior partido da oposição. Não é o PS que manda, são os portugueses que querem o PS bem longe.
O PS não pode ser colocado no mesmo nível que o Chega?
Tem que ser mais abaixo
Como disse um colega dele : habituem-se
O Carneiro esquece-se que o PS já não é líder da oposição. Quem o determinou foi o povo.
José Luís Carneiro está a iniciar o mandato da pior forma: errático, confuso e sem rumo. Aquilo que podia ser simples está a ser transformado num labirinto de más decisões, contradições e falta de critério. Em vez de corrigir o rumo, insiste nos erros e compromete ainda mais a já frágil posição do PS.
José Luís Carneiro, parece que está a “entrar em cambalhota”, a agir de forma desorientada, sem critério, sem jeito. Estratégia desajeitada, sem rumo. Isso não melhora a atual frágil situação do PS, antes pelo contrário.