Em entrevista ao Diário de Notícias, a diretora-geral da Saúde fez um balanço da pandemia no país. Além de falar sobre o que se pode esperar no inverno, Graça Freitas não afastou a hipótese de vacinar com uma nova dose outras camadas da população e disse estar tudo em aberto quanto a um novo confinamento.
A nova variante da Delta – AY.4.2 – fez soar os alarmes um pouco por todo o mundo, com alguns países a voltarem ao confinamento. Em entrevista ao Diário de Notícias, Graça Freitas ressalvou que o coronavírus é “muito novo” e que, por isso, ainda é muito cedo para dizer convictamente que o perigo já passou.
“Não podemos dizer que sabemos o que vai acontecer, porque não sabemos se as variantes que vão aparecendo tenderão sempre para uma estabilidade (…) ou se as mutações se vão transformar numa outra variante, mais forte”, explicou.
A diretora-geral da Saúde referiu que o principal objetivo para o outono-inverno é “conseguirmos conter a doença grave, mais do que não ter infeção”.
Durante a entrevista, a responsável colocou em cima da mesa a hipótese do surgimento de “uma variante agressiva que traz de novo a propagação e formas graves da doença” e, embora tenha dito que não é o cenário mais plausível, afirmou que “é possível e tem de ser tido em conta”.
“Este cenário preocupa-nos, porque pode resultar num retrocesso. Em última análise pode levar-nos de novo a confinamentos seletivos ou generalizados, que é ao que estamos a assistir em alguns países”, acrescentou.
Por essa razão, Graça Freitas voltou a lembrar a importância de manter as “medidas não farmacológicas, centradas na responsabilidade individual de cada um, como o uso de máscara, distanciamento, higienização das mãos”, frisando que estas continuam a ser importantes mesmo com mais de 85% da população vacinada.
“Há uma coisa muito importante que todos temos de perceber. É que temos de passar mais um inverno sem sabermos o que aí vem. Embora este inverno vá ser diferente do anterior. O primeiro que passámos com o vírus, estávamos completamente desprotegidos, só tínhamos a proteção que a doença nos dava. Este vai ser um inverno já modelado pela proteção da vacinação”, explicou.
Ainda assim, ainda está tudo em aberto. “Não sei se vamos voltar aos confinamentos.”
A Direção-Geral da Saúde, que apresentou na semana passada o plano para os próximos meses, irá manter a vigilância e, se vir que é necessário, alargar a terceira dose da vacina contra a covid-19 a outras faixas da população.
“Imagine que daqui a uns tempos a ciência nos indica que é preciso fazer reforços a outras idades e a outros grupos sociais. Nós também o faremos”, disse Graça Freitas.
Relativamente à vacinação de crianças, Graça Freitas disse que “se for aconselhada e aprovada, não há tabu em vaciná-las”. “Já vacinamos as crianças dentro das maternidades (…) Temos é de ter a evidência científica de que a relação benefício-risco é positiva”, defendeu.
A Direção-Geral da Saúde já publicou o plano de combate à pandemia para este outono/inverno, um documento que assenta em três cenários.
A estratégia da autoridade de saúde para responder à covid-19 no outono e inverno tem o objetivo de minimizar os casos de doença grave e mortalidade pela doença.
Tão engraçadinha…
Se a imunidade da vacina dura só 6 meses como dizem por aí……..
……e os que foram vacinados andam em grandes farras……
E se estão vacinados qual é o problema de andar em grandes farras?!!! Olhe, eu depois que fui vacinado e depois do confinamento ter terminado tenho feito uma vida perfeitamente normal. Só mesmo nas grandes superfícies comerciais é que ainda tenho de usar máscara. De resto, já nem me lembro da pandemia.
Isto não significa que tudo volte atrás. Mas isso depende da duração das defesas da vacina, do surgimento de novas variantes e por aí fora.
Estão vacinados, mas podem apanhar o vírus, seu desleixado. Não pense que pode fazer tudo o que bem entende, e considere o risco sério de apanhar o idiota do bicho, mesmo com a “proteção milagrosa que só dura seis meses”.
Não abuse!
Bem, eu gosto que a Gracinha venha com notícias más, pois ela tem o condão de não acertar uma que seja, por isso estejam descansados que não vai haver novo confinamento.
Com o risco de uma crise política à vista, é bom ir já preparando o país para um controle e subsídios.
Com confinamento, não há grande campanha eleitoral e o povo acaba por votar em quem paga o subsídio de sobrevivência…
Como diziam, a pandemia teve um efeito benéfico, só faltou dizer que foi por servir para esconder as dívidas do governo, desviar a atenção dos altos impostos, criar dependência do governo e talvez ainda salvar as eleições para i PS sem necessidade da esquerda …
Não há guerras (de forma maciça) para vender armas, fabricam-se variantes para vender fármacos, simples assim!
O resto, é sempre igual, o povo paga, de uma ou de outra forma :/
Albertina, aqui ninguém pode afirmar que as variantes do vírus são fabricadas. Quanto à segunda frase do seu texto, concordo plenamente.