O Ministério da Saúde está a trabalhar com as escolas para que, no momento das matrículas, seja possível identificar quais são as crianças que não estão vacinadas. A ideia será que os pais assinem um documento como forma de “co-responsabilização formal”.
Em entrevista ao jornal Público, o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, avançou algumas das novidades do novo modelo de governação do Plano Nacional de Vacinação (PNV), que vai ser apresentado esta quinta-feira para assinalar o Dia da Criança.
“Vamos apresentar um reforço da cooperação entre o setor da saúde e os múltiplos parceiros sociais, com particular enfoque numa parceria reforçada com a comunidade educativa, envolvendo as famílias e as escolas. Queremos introduzir medidas que vão no sentido de fazer um maior apelo à responsabilização individual e coletiva e nomeadamente no que diz respeito aos pais”, explica.
Por isso, campanhas regulares que divulguem as vantagens da vacinação (duas vezes por ano), o alargamento dos pontos de vacinação, a adaptação dos horários às necessidades das famílias e o boletim de vacinas eletrónico são algumas das apostas.
Relativamente às crianças não vacinadas, um tema muito falado depois da jovem de 17 anos que faleceu, no passado mês de abril, com sarampo, o ministro admite ao jornal que está a trabalhar com as escolas para que estes menores sejam identificados, por exemplo, no momento das matrículas.
A ideia é que as famílias destes alunos sejam contactadas e lhes seja passada informação sobre a importância da vacinação, para que possa haver aquilo que chama de “co-responsabilização formal dos pais”. “No essencial pretende-se assegurar um processo de co-responsabilização formal dos pais e educadores que seja suportado num elevado grau de informação e torne claras as consequências da opção pela não-vacinação não apenas no plano individual mas também no plano comunitário”, explica.
Apesar de ainda não haver uma solução definitiva, o ministro esclarece que um documento escrito, assinado por estes pais que mesmo assim não querem vacinar os filhos, é a “possibilidade mais prática”. “Está neste momento em processo legislativo e contamos que durante o mês de junho esteja aprovado para entrar a tempo do próximo ano letivo”, diz.
Adalberto Campos Fernandes diz que todas estas medidas servem para fazer um trabalho ainda melhor neste campo da saúde, que “tem sido uma história de sucesso das últimas décadas” e que é “reconhecido por todos, a nível nacional e internacional”.
“Uma simples assinatura não é solução”
A Confederação Nacional das Associações de Pais diz que um documento que corresponsabilize os pais pelas consequências da não vacinação dos filhos não resolve e que é preciso encontrar soluções para que todas as crianças estejam protegidas.
“O ideal (…) é quando a família se esquece [de vacinar] a escola avisar, até pode sinalizar para o centro de saúde e rapidamente se regulariza a situação. Os que optam por não o fazer e se isso tem consequências para a saúde pública é preciso encontrar soluções e uma simples assinatura não é solução”, afirmou Jorge Ascensão, da Confap.
Questionado sobre a eficácia deste documento, o responsável da Confap afirma: “Tem que ser pensado e estudado. Se a ideia é que as crianças estejam todas protegidas de acordo com o que se entende necessário, o que me adianta ter um filho contagiado e depois responsabilizarem a família? Eu quero é evitar que a doença aconteça”.
Jorge Ascensão diz desconhecer os termos em que o documento de que o ministro fala vai ser redigido, mas insiste: “a assinatura é para remediar algo que possa vir a acontecer”.
De acordo com os últimos dados da Direção-geral da Saúde, em Portugal foram confirmados este ano 29 casos de sarampo, num total de 145 notificações.
ZAP // Lusa
Se fizerem uma vacina sem os venenos que lá metem subrepticiamente, pensando que ninguém se preocupa com o que mete dentro do corpo,deixo-os vacinar-me quantas vezes quiserem. Enquanto não há nenhuma assim, não há pão para malucos.
Falta mesmo é uma vacina para a ignorância.
Muito bem respondido!
Sr EU: A vacina não passa mais do que o próprio virus. Esse virus alterado, (para termos leigos) é colocado no organismo para este criar as defesas. Mas a questão do “veneno” tem algo que se lhe diga. Da mesma forma que não se pode provar que a vacina não provoca “doenças”, o contrário também não. E aí ninguém se “chega à frente”!
Para o Sr Paulo: em vez de acusar os outros de ignorância, (neste caso, algo verdadeiro) não acha que deveria ter ilucidado o Sr (ou Sra) EU? Não teria sido inteligente da sua parte?
Por acaso já leu alguma bula de vacinas? Sabe o que lá vem?
EU sei. E o cenário não é nada bom.
Já agora, leia a bula da AVAXIM, p.ex. vacina da Hepatite A e investigue o que são células diplóides humanas.
Nem preciso de sulfato de neomicina, polissorbato 20, glutamato monossódico, formaldeído, FENOXIETANOL, fosfato de alumínio, sorbitol nem alumínio (entre muitos, muitos outros ingredientes) injetado no meu sangue.
Se você quer, o corpo é seu, você decide.
Sugiro que leia o meu comentário de novo. O seu tom agressivo sugere claramente desconhecimento do conteúdo do mesmo… Não se enerve…
E quem vai responsabilizar o governo por se recusar a dar as vacinas que fazem parte do plano nacional de vacinação.
E era assim tão difícil dizer quais?!…
Boa tarde, uma muito básica que seria quase a primeira a ser dada, a da BCG. Os critérios são discutíveis e não são do governo, são da DGS, que ninguém sabe explicar muito bem porque existem. Mas esta é uma vacina que faz parte do PNV e está a ser recusada a vários pais que querem que os filhos as tomem e a resposta é não!
Boa noite,
Agradeço a reposta, mas há aí alguns erros!
Chame-se Programa Nacional de Vacinação (PNV) e a vacina da BCG deixou de fazer parte do mesmo!!
É apenas administrada a crianças de grupos de risco.
Ninguém sabe explicar?
É simples: deixou de ser necessária porque já há pouquíssimos casos em Portugal; há falta de vacinas por parte do laboratório que vende vacina na Europa e já não é administrada em vários países – por exemplo: Espanha, França, Bélgica, Áustria, Dinamarca, Alemanha, Reino Unido, Finlândia, Noruega, Suécia, etc.
Sendo importante também frisar que boa parte destes países tem mais incidência da doença do que Portugal.
Portanto, basicamente, deixou de ser necessária e não vale a pena estar a alimentar ainda mais os “gulosos” da industria farmacêutica – até porque os recursos financeiros não são ilimitados!
Bom dia
A minha resposta não está incorrecta, a vacina foi retirada do PNV em 2017 mas existe nos anos anteriores e não foi administrada pelo governo, na minha região onde o ACES é partilhado entre duas cidades, bem como os utentes utilizam que utilizam centros de saúde das duas cidades, uma delas é zona de risco e a outra não mas tanto quanto me foi dado a conhecer a determinação de zona de risco foi feita por unidade de saúde mas a vacina é negada por morada do utente, mas se o utente disser que vai de férias já pode, se fizer parte do agregado familiar de alguém do ACES também pode!!
Isso é outro problema!
Também convém não esquecer que tem havido problemas com as farmacêuticas e não havia vacinas para entrega!
Portanto, é natural que só fossem administradas a quem realmente necessitava.
Só mais uma medida para dar euros aos laboratórios.
A questão é a corrente de vacinação moderna: querem fazer crer que “tudo é com dantes”, mas é falso: querem dar um cocktail brutal de dezenas de sabe-se lá o quê a crianças com meses de vida (não anos), ainda mal passando de um projecto de ser humano. Porquê? PORQUÊ? Porque não antes de nascer, já agora? Os humanos estão ainda demasiado “normais”, ao que parece. Há que corrijir os do futuro.
Estamos a falar de vacinas baratas, que a maioria dos laboratorios não querem fazer por darem pouco retorno financeiro.
Mais uma liberdade do 25 de Abril.
“Governo quer “responsabilizar” pais que não vacinem os filhos” E o contrário? Aplica-se?
Contrário?
Acho que não!…
Pelo menos, eu nunca ouvi falar em responsabilizar os filhos por não vacinarem os pais!…
Leia! Eu não falo nos filhos!!! Leia!!! Falo no governo!!! Leia!!! Arre!…
Ah?!
Chama-se ironia; não sei se já ouviu falar…
E, eu sei ler; o sr é que não sabe escrever!!
A questão é entre pais e filhos e, normalmente, os responsáveis pelos filhos são os pais – não é o governo!
Entendido?
Vou-lhe explicar como se fosse uma criança (não muito dotada): Se o “Governo quer “responsabilizar” pais que não vacinem os filhos”, então; se o filho tiver algum problema relacionado com a vacina, o Governo responsabiliza-se?
Agora leia cem vezes, com atenção e sem ironias. Entendido?
Bem… realmente o sr parece uma criança!…
Claro que se houver algum problema relacionado com a vacina, o Governo (Estado) responsabilizar-se-á e fará o devido tratamento no SNS!
Qual é a duvida?
Eu pareço uma criança… E quem é o inocente (e crente)? Sou eu? Você é que diz “Claro que se houver algum problema relacionado com a vacina, o Governo (Estado) responsabilizar-se-á e fará o devido tratamento no SNS!”. Acredita nisso? Pois… Dúvida? De si, nenhuma! Certeza? Devia crescer (para si eu pareço, mas você, com esta “atitude”, é!)…
Quando eu disse ““Governo quer “responsabilizar” pais que não vacinem os filhos” E o contrário? Aplica-se?” estava a ser irónico. Não percebeu? A maior parte das crianças também não.
O governo não consegue controlar todos os “seus filhos”, o os bébés não podem decidir sozinhos.
Assim, e em consequência de homens livres que somos, ao tomarmos as nossas próprias decisões, sejam elas sobre o nosso destino, sejam sobre o destino dos nossos, devemos assumir as responsabilidades de todos os nossos atos.
Temos de deixar de pensar só nos nossos direitos, e pensar também nas nossas obrigações. Deixar de culpar o governo de tudo de mau que acontece. Sejamos crescidos …
Não creio que o governo esteja a pensar nos “seus filhos” e realmente os bebés não podem decidir sozinhos mas o que se pretende é que antes do governo tomar a decisão de responsabilizar os pais que se responsabilize a ele, pois pretendo vacinar os meus filhos com vacinas que fazem parte do PNV, o mesmo que o governo quer responsabilizar os pais por não cumprir, e os centros de saúde por razoes economicistas com a indicação da DGS, GOVERNO, não dão as mesmas. Por isso pergunto novamente quem vai responsabilizar o governo?
Quanto a mim entendo por bem tal medida, quanto a adultos que vêm para aqui criticar até estou satisfeito pois certamente estes quando lhes aparece uma dor de barriga ou coisa pior ainda estou a ver que não recorrem ao hospital nem à farmácia o que já alivia um pouco o SNS e os enchentes dos hospitais, pena é que não ajam muitos mais assim!.
Este tipo de documento é pedido em outros países e é basicamente uma declaração aonde os pais afirmam que estão a fazer mal aos seus filhos e á comunidade voluntariamente,em plenitude da sua consciência e que aceitam que não vacinar os filhos é mau para eles e para a comunidade. É uma forma de o governo poder incriminar os pais sempre que quiser e quando quiser. Estes governantes são nojentos.
Já no tempo da ditadura era pedido o boletim de vacinas para inscrição na escola e, se não estivesse completo ou actualizado, não era permitida a inscrição, obrigando a que os pais procedessem à vacinação. Se os pais poderem fazer uma declaração simples para não aceitarem a vacinação, até por “preguicite” alguns pais preferirão assinar um papel a perderem tempo com vacinação. Hoje vivemos em liberdade, uma liberdade sem responsabilidade, que permite estas omissões.
É apenas a minha opinião e vale o que vale.