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Governo negoceia portagens para salvar empregos da PSA em Mangualde

Dave Pinter / Flickr

O grupo automóvel PSA alertou esta quinta-feira que se o modelo de pagamento das portagens se mantiver anexado à altura dos veículos poderá estar em causa o investimento na fábrica do grupo em Mangualde.

Em conferência de imprensa, Alfredo Amaral, o diretor-geral do grupo PSA para o comércio em Portugal explicou que o futuro furgão comercial ligeiro, denominado atualmente pelo nome de código K9, poderá chegar a um máximo de produção de 100 mil veículos anualmente, dos quais 20% destinados ao mercado nacional.

Por ter mais de 1,10 metro de altura, esta viatura, com o modelo atual de portagens será incluída na classe dois e assim pagar mais portagens, pelo que em Portugal o veículo não será vendido, previu o responsável, que quando questionado sobre se esta situação coloca em perigo o investimento na fábrica de Mangualde, respondeu afirmativamente.

“Não queremos nenhuma exceção, queremos é que a regulamentação mude“, resumiu o dirigente, referindo a necessidade de uma resposta oficial “antes do final de junho” para não haver impacto na fábrica de Mangualde.

O responsável referiu que o primeiro impacto, caso se mantenha a situação, será a nível de emprego, com a possibilidade de o novo terceiro turno, com mais de 200 trabalhadores e a laborar a partir de abril, terminar em outubro, altura em que se deve iniciar a produção do novo modelo.

Segundo o Diário de Notícias, o Governo já reagiu afirmando estar a renegociar os contratos de concessão das autoestradas com a Brisa desde o final do ano passado.

ZAP // Lusa

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