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Governo não descarta entrada do Estado no capital da Efacec

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António Cotrim / Lusa

O ministro da Economia revelou que o Governo não descarta nenhum cenário de intervenção pública na Efacec, dando conta que o Executivo tem à disposição “muitos instrumentos” para responder à evolução da empresa.

“Não excluo nenhuma hipótese, mas também não tenho de a colocar se não se justificar”, disse Pedro Siza Vieira quando questionado pelo semanário Expresso sobre se o Estado poderia vir a tornar-se num dos acionistas da empresa, cuja participação de 70% está neste momento à venda após a saída da empresária Isabel dos Santos.

Os Governos não devem excluir nada quando os setores e empresas importantes para o país estão a conhecer dificuldades que não têm a ver com a sua gestão ou com a forma como o mercado está a evoluir, mas com circunstâncias externas, como, por exemplo, uma falta de clara da sua estrutura acionista. E acho que é normal que assim seja”.

E sustentou, recordando outros casos. “Quando houve dificuldades na estrutura acionista em algumas instituições financeiras em Portugal, o Governo procurou perceber o que se estava a passar e assegurar que havia uma redefinição dessa estrutura. Estou a lembrar-me do caso do BPI, onde não houve uma intervenção pública, mas em que o Governo procurou verificar se havia condições para clarificação da estrutura acionista”.

No caso da Efacec, Siza Vieira revela saber que os “credores da empresa estão à procura de uma solução para a sua estrutura acionista e para lhe dar condições de estabilidade financeira, para assegurar um plano de crescimento para o futuro”.

“Obviamente, o Governo acompanha todo esse processo muito de perto e tem vários instrumentos para assegurar que se responda a uma situação destas (..) O caso da Efacec não é o caso de uma empresas em dificuldades financeiras, é de uma empresa que neste momento tem um conjunto de dificuldades que têm a ver com a falta de clareza acionista”.

Nesta sexta-feira, o semanário adiantou ainda que os bancos credores da posição de Isabel dos Santos na Efacec chegaram a um acordo de princípio na semana passada. O processo estará a ser liderado pela Caixa Geral de Depósitos, incluindo o BCP, o Novo Banco, o BPI, o Banco Montepio e o EuroBic/BiC.

Além da participação de Isabel dos Santos, o restante capital da Efacec é detido pelo grupo José de Mello, através da MGI Capital, e pelo Têxtil Manuel Gonçalves.

 

ZAP //

4 Comments

  1. bem vindos a Cuba, NK, Venzuela, Argentina e outros que tais.

    como se já não chegasse a Banca, a TAP, CP entre outras desgraças, agora preparam mais uma.

    enquanto isso para o SNS nuca há dinheiro.
    cambada!

    • A Comunada Socialista / Marxista não perde 1 uma oportun idade que seja para andar a chafurdar com os Dinheiros dos Contribuintes, ter o Contorlo da grande Economia e seu Capital e nos fim meter lá uma manda de Bois do Partido como Admin istradores

    • Hahahaaaaa…. tu serás mesmo assim tão ignorante ou estás só a tentar ter piada?
      Deves sonhar com Cuba, etc…
      Sabes quantas empresas europeias tem capital estatal?
      Ora tenta lá descobrir quanto tem Estado Alemão na VW ou o Estado Francês na PSA…
      É capaz de ser um choque para essas cabecinhas mais limitadas mas, a Suécia, Alemanha, França, Reino Unido, Finlândia, Espanha, Itália, Irlanda, Bélgica, Áustria, etc, etc, todos tem mais empresas com capital estatal do que Portugal!…
      Vês? Não precisavas de ir buscar ditaduras manhosas de outros continentes!…

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