António Pedro Santos / Lusa
O ministro da Economia e do Estado, Pedro Siza Vieira
O ministro de Estado, da Economia e Transição Digital, Pedro Siza Vieira, apresentou esta sexta-feira o Plano do Governo para Reativar o Turismo. Para recuperar da crise causada pela pandemia de covid-19, o plano “Reativar o Turismo, Construir o Futuro” prevê uma verba de seis mil milhões de euros.
O Governo esteve nas últimas semanas a preparar um plano para relançar o turismo, que tem como principal objetivo alcançar, em 2027, mais de 27 mil milhões de euros em receitas com o setor, uma meta já definida em 2017.
Após um ano fortemente afetado pela pandemia, e com a recuperação a dar os primeiros passos este ano, o Executivo tem disponíveis mais de seis mil milhões de euros para investir neste plano.
“Esperamos, em 2021, ultrapassar ligeiramente os números de 2020. Se mantivermos a nossa quota de mercado, em 2023 estaremos novamente nos 18 mil milhões de euros [em receitas turísticas]. Mas queremos acelerar a partir daí e assegurar que chegamos a 2027 com 27 mil milhões de euros [em receitas]. Achamos que isso é possível”, disse esta sexta-feira o ministro da Economia, durante a apresentação do Plano de Aceleração do Turismo.
Pedro Siza Vieira adiantou que este plano representa um “investimento de mais de seis mil milhões de euros para assegurar essa aceleração até 2027″.
“Estas verbas não são europeias, nem principalmente europeias. O Banco de Fomento vai ter um papel essencial”, esclareceu.
Segundo o governante, metade destes seis mil milhões será utilizada para resolver os problemas de capitalização das empresas. “O que vamos fazer terá maior incidência no setor do turismo. Há mais setores afetados, mas o turismo terá um apoio mais efetivo”, disse, estimando as necessidades do turismo no valor de três mil milhões de euros.
Contudo, Siza Vieira notou que estes três mil milhões de euros não são um valor fixo. “Responderemos à medida das necessidades”, afirmou, adiantando que o Governo tem de começar a “trabalhar nestas soluções nas próximas semanas, a tempo do final das moratórias no fim de setembro“.
Outra das medidas previstas no Plano de Aceleração do Turismo é o lançamento do IVAucher, que vai acontecer a 1 de junho, o Selo Clean&Safe 2.0 e uma nova campanha de promoção do turismo português, tanto lá fora como cá dentro.
Sobre o IVAucher, o ministro sublinhou que “temos feito um trabalho muito intenso nos últimos tempos. Não fazia sentido lançá-lo no primeiro trimestre [como estava previsto inicialmente], uma vez que perante o confinamento não seria útil. Mas estamos em condições de lançar agora no início de junho”, disse Pedro Siza Vieira.
O plano para relançar o turismo vai atuar em quatro pilares: apoiar as empresas, fomentar a segurança, gerar negócio e construir o futuro. Ainda entre as principais medidas destacam-se novas linhas de crédito, reforço de outras já existentes e campanhas de promoção do turismo, recorda o ECO.
As medidas são anunciadas numa altura em que já há acordo sobre o certificado covid-19 que deverá facilitar as viagens na União Europeia no verão. A presidência portuguesa da UE chegou esta quinta-feira à tarde a um entendimento com o Parlamento Europeu.
Mas alguém acredita nisto?!!! 6 mil milhões?!!!
Já no passado referiram que iam apoiar as empresas em 4 mil milhões e, contas feitas ao período em causa, não gastaram nem 800 milhões!!! Na saúde aumentaram o orçamento de 2020 e no final nem o inicial gastaram!!!!!
Mas esta gente ainda consegue enganar alguém?!
como é que acha que desaparecem 18 Biliões de € a favor da corrupção por ano em Portugal?
Vamos por partes, apoiar as empresas, será que lhe vão entregar dinheiro mantendo-as fechadas? Estou a ver, mil euros a cada português com direito no mínimo a 8 dias de férias em hotéis e o assunto ficará resolvido desta parte. Segurança, então para quê se os governantes afirmam sermos um país seguro, embora nós assim não o intendamos, ou será apenas para inglês ver? Gerar negócio e construir o futuro, nada como a primeira opção, entregar vales com determinado valor a cada português com direito a estadia em hotel, origina-se emprego e receita para os industriais da hotelaria. Desta vez vamos ter o Pai Natal vindo do Ministério da Economia!