No próximo ano, o salário mínimo nacional deverá subir cerca de 40 euros – um aumento de 6% face aos atuais 665 euros. Este aumento elevaria o montante para 705 euros por mês.
De acordo com fonte oficial do Ministério das Finanças, ouvida pela Dinheiro Vivo, prevê-se “um aumento de cerca de 6% da própria remuneração mínima mensal garantida (RMMG) em cada ano”, atingindo “os 750 euros/mês até 2023.”
Tendo em conta estes valores, o salário mínimo terá um aumento de 49% face a 2015 quando o PS assumiu a liderança do Governo com o apoio do Bloco de Esquerda e do PCP”.
Além disso, estes acréscimos previstos para os próximos dois anos serão também os mais generosos das duas legislaturas lideradas pelo primeiro-ministro António Costa.
Quanto ao impacto da subida do salário mínimo, o Governo prevê uma despesa adicional de 72 milhões de euros no próximo ano, o que será um montante suficiente para subir a retribuição de 103.896 funcionários públicos que ganhem o salário mínimo.
A variação elevará o salário mínimo para os 704,9 euros em 2022. Para atingir a meta do Governo dos 750 euros em 2023, o esforço terá de ser maior – de cerca de 6,4%.
Em 2023, o impacto previsto do acréscimo do salário mínimo nas despesas com pessoal sobe para os 116 milhões de euros. Este montante será suficiente para aumentar a retribuição-base de 148.782 funcionários públicos a receber o salário mínimo.
Em causa estará um universo de mais de 800 mil pessoas.
Nos últimos 12 anos, o salário mínimo nacional teve atualizações nominais todos os anos, exceto entre 2012 e 2014, quando ficou congelado nos 485 euros por mês.
Em 2021, o aumento do salário mínimo foi polémico por acontecer numa altura de crise pandémica em que as empresas estão sob pressão. A subida foi de 30 euros, passando dos 635 euros para os 665 euros, o que corresponde a uma variação de 4,7%. A maioria dos países europeus que têm salário mínimo também o aumentou este ano.
Este aumento foi acompanhado da promessa de uma compensação às empresas, mas até agora, ainda não é conhecido o mecanismo.
E os Salários médios? Também aumentam?
Qualquer dia o salário mínimo é tão alto como o de um Licenciado/qualificado.
Depois? Depois bem a desgraça para quem não estudou/treinou, pois se posso ter um “engenheiro” a servir à mesa para que ter um empregado que talvez nem sabe fazer contas.
O ordenado mínimo (e médio) é baixo, mas ao aumentar uma classe de trabalhadores e esquecer a outra vai fazer desaparecer os empregos (e as empresas) que têm os trabalhos menos qualificados.
Posteriormente a inflação/preços aumentam e gera-se desemprego que se ira principalmente refletir nos pessoas com menos qualificações (se vou pagar muito por um empregado que seja/tenha o “canudo”).
Este tipo de políticas de “algibeira” só vão trazer desgraça ao pais no médio/longo prazo.