Aviões franceses largaram hoje 20 bombas no reduto do autoproclamado Estado Islâmico em Raqqa, no leste da Síria, destruindo um posto de comando e um campo de treino, anunciou o ministro da Defesa francês.
“O primeiro objetivo destruído era utilizado pelo DAESH (sigla árabe do auto proclamado Estado Islâmico) como posto de comando, centro de recrutamento jiadista e depósito de armas e munições”, refere o ministro em comunicado.
“O segundo objetivo era um campo de treino terrorista”, acrescenta o comunicado, citado pela Agência France Presse.
Doze aparelhos, entre os quais dez caças Rafale, partiram ao mesmo tempo dos Emirados Árabes Unidos e da Jordânia e largaram 20 bombas.
O alvo do bombardeamento, a cidade de Raqqa, ou Al-Raqqah, localizada a 160 km a leste de Aleppo, na Síria, é considerada a “capital do Estado Islâmico“.
A operação foi decidida pelo presidente François Hollande há cerca de 24h, e terá causado 100 a 120 baixas entre os militantes do Etado Islâmico.
Os caças bombardeiros franceses partiram de bases nos Emirados Árabes Unidos e na Jordânia.
“Planeado em locais previamente identificados em missões de reconhecimento realizadas por França, esta operação foi conduzida em coordenação com as forças norte-americanas“, lê-se no comunicado.
O autoproclamado Estado Islâmico reivindicou os atentados de sexta-feira em Paris, que provocaram pelo menos 129 mortos e 350 feridos.
“É um ato de guerra cometido por um exército terrorista, o DAESH, um exército jiadista”, afirmou após os ataques o presidente francês, François Hollande.
Hollande advertiu na altura que o seu país seria “implacável” em todas as frentes, “tanto no interior como no exterior”.
ZAP / Lusa
Porquê só agora, é o que me ocorre perguntar.
Força!!!!só se perdem as bombas que não atingem o estêrco jiahdista.