As estruturas locais da Figueira da Foz rejeitaram Pedro Santana Lopes e a concelhia já escolheu outro candidato social-democrata para as autárquicas. O Iniciativa Liberal quer apostar as fichas todas em caras novas, mas deixa algumas para o desconhecido que conseguiu mais de 3% nas Presidenciais: Tiago Mayan.
Quer da parte da concelhia, quer da distrital, o nome Pedro Santana Lopes nunca esteve em cima da mesa. Em declarações ao Observador, Ricardo Silva, presidente da concelhia do PSD/Figueira da Foz, disse que “já decidiu, a comissão política distrital concordou, o candidato já aceitou e até já falou com a secretaria-geral”.
O responsável não revelou o nome do candidato para as autárquicas, mas o diário avança que é Pedro Machado, presidente do Turismo do Centro desde 2008.
Rui Rio, líder do PSD, deixou claro que militantes de outros partidos não seriam candidatos nas listas do PSD, mas que aceitaria independentes. Santana Lopes resolveu esse problema, ao desfiliar-se do Aliança.
No entanto, da parte da Figueira da Foz, nunca houve abertura para Santana. Aliás, em junho, quando se candidatou, Ricardo Silva defendeu que o candidato à autarquia deveria ser Pedro Machado. O nome, agora, é consensual, já que a estrutura acredita que tem hipóteses de vencer e conquistar eleitorado ao PS.
Joaquim de Sousa, antigo presidente da câmara da Figueira da Foz (entre 1980-82), foi uma das vozes que se ergueu contra Santana Lopes. Ao diário, disse que colocar Santana como candidato do PSD seria uma”péssima ideia”, lembrando que a autarquia andou “20 anos a pagar a dívida que ele deixou”.
IL: Novos rostos e um desconhecido capaz
O Iniciativa Liberal já está a preparar a sua “estratégia autárquica”: ir “sozinho a todas as eleições locais”, com algumas exceções. João Cotrim Figueiredo revelou ao Observador que estão a ser preparadas candidaturas para 40 a 50 concelhos e “cabem no dedo de uma mão e talvez sobrem” os concelhos em que haverá acordos pré-eleitorais.
“Existir alguém independente ou ligado a outros partidos que tenha uma visão verdadeiramente liberal” ou um caso “em que seja possível acabar com a hegemonia de alguma força política que seja manifestamente pouco liberal” são as exceções – e o Porto pode ser uma delas.
Uma fonte do partido revelou ao matutino que Rui Moreira já está num segundo mandato e preside uma câmara onde “há muitos membros e simpatizantes que estão envolvidos no movimento liberal”, pelo que existe a “possibilidade de pessoas do IL estarem integradas na lista de Rui Moreira“.
Quanto a Tiago Mayan Gonçalves, não há certezas de que será um dos nomes escolhidos para o Porto. Ainda assim, Cotrim Figueiredo não tem dúvidas de que “não aproveitar esse ativo político” seria um desperdício, só falta decidir “em que batalhas”.
Se Mayan e Moreira se encontram nas autárquicas, ainda não se sabe. Certo é que o Iniciativa Liberal deixa a porta aberta a um entendimento no Porto com Rui Moreira, o que recusa noutros locais do país.
Em Lisboa, por exemplo, já está a ser cozinhada uma candidatura liberal. Fontes do partido avançaram ao Observador que a candidatura deve implicar “novos rostos” e não políticos conhecidos, “independentemente de serem membros do partido ou virem de fora”.
Pelo menos assumem o óbvio… a enorme divida deixada por Santana Lopes/PSD na câmara da Figueira da Foz…
O “Quim pancada” não deixou divida porque nunca fez nada. Calado era um poeta!
Mas estes aventesmas não descolam do poder! Portugal precisa de sangue novo na política, a maior parte dos políticos de hoje , ou v~em desde o 25 de Abril ou então são notinhas que não passam das vozes do dono!
Ele vai continuar a andar por aí…!
Fundou um partido para sacar mais algum ao país sem fazer nada de útil e, como não correu bem, quer voltar à mama antiga…
Este parasita é uma autêntica nulidade em tudo por onde passa… um verdadeiro dinossauro sem o mínimo de vergonha e com uma lata infinita!
Este e vários outros que por aí andam de poleiro em poleiro não passam de troca-tintas e na Figueira da Foz só fizeram bem ter-lhe apontado o caminho merecido! Pena é não haver gente séria em cada partido capaz de apontar o caminho certo a estes oportunistas em vez de darem-lhes cobertura e por sua vez descredibilizarem ainda mais a política.