Pedro Santana Lopes vai participar, nesta quinta-feira, numa sessão online organizada pela concelhia do PSD do Seixal, no âmbito da iniciativa “Espaço Autárquico”. Será uma operação de charme do ex-presidente do Aliança nesta fase de reaproximação ao seu partido de sempre.
Depois de se ter desfiliado do Aliança, o partido que fundou em 2018, Santana Lopes assumiu, em jeito de desejo, que pode voltar à vida política para ser candidato pelo PSD nas próximas eleições autárquicas. Mas só “se houver juízo” para que sejam “adiadas por seis meses”, vincou.
Aquele período daria a Santana Lopes tempo suficiente para recuperar a confiança interna do PSD, recebendo o tal convite para ser candidato pelo partido nas próximas autárquicas.
E numa altura em que se especula quem será o candidato do PSD a Lisboa, o nome de Santana Lopes é uma das possibilidades. O próprio lembrou, em recente entrevista ao Diário de Notícias, que foi presidente de Câmara e vereador em Lisboa por “gosto”.
Nessa mesma entrevista, Santana Lopes também apelou a uma coligação de centro-direita, sugerindo que poderia ser ele a encabeçá-la, juntando o apoio do PSD e do CDS.
Adolfo Mesquita Nunes, que se assumiu como candidato à liderança do CDS, defendeu igualmente que a “direita democrática” tem de unir-se “para ganhar Lisboa”.
Assunção Cristas também é hipótese
Contudo, na sombra de Santana Lopes, como hipótese para a capital, surge um nome de peso que pode bem encabeçar uma coligação entre PSD e CDS. Assunção Cristas é adversária de peso e um nome que pode agregar vários apoios.
A ex-líder do CDS obteve um resultado considerado histórico para os centristas na capital, nas últimas autárquicas, e o seu nome já terá sido discutido entre entre Rui Rio e Francisco Rodrigues dos Santos.
Paulo Portas e Carlos Moedas foram outros nomes já apontados como potenciais candidatos à capital, mas nenhum deles terá tantas probabilidades de ser escolhido como Assunção Cristas ou Santana Lopes.
PSD Lisboa admite candidato não militante
Sobre o perfil desejado para o candidato, o PSD Lisboa admite que “não [há] obrigatoriedade de ser militante do PSD“, conforme surge no documento intitulado “Visão Estratégica para as eleições autárquicas” a que o jornal i teve acesso.
Esse candidato deve ser alguém com “elevada notoriedade junto da comunidade” e com “reconhecida capacidade de gestão de equipas e projectos”, vinca o mesmo documento.
“Outra qualidade adicional desejável para um candidato à presidência da Câmara Municipal de Lisboa será a sua experiência, onde devemos valorizar aspectos como conhecimento autárquico e capacidade política”, acrescenta-se ainda.
Rui Rio terá uma palavra decisiva na escolha, mas, para já, não se pronunciou publicamente sobre o assunto.
O presidente do PSD jantou, recentemente, com Santana Lopes num hotel de Lisboa e o ex-líder do Aliança referiu ao Expresso que o encontro serviu para reabrir “o canal” de comunicação entre ambos.
A bola já está no centro do campo, falta agora saber quem vai a jogo.
Politica e partidos minados por dentro, ainda dao credibilidade as leis, as obrigacoes, ao amigos, familiares ao cao, ao perriquito… e ze tuga tem de fazer as malas… por esse mundo fora chega portugueses deceptionados com pais, com politicos…
Culpados somos todos… ou isto muda ou comemos o mesmo de sempre…miseria de vida…
Agora que cheira a dinheiro, milhoes da europa comeca o jogo do apanha….
Juizo nao teem…seus filhos e netos tb vao comer ou viajar a procura daquilo que nao fazem e nao deixam fazer e nao sabem…
Portugal caiu no marasmo….sair do buraco nunca mais… enquanto houver dinheiro essa m nunca deixam o poleiro….