Fecho de fronteiras comprova importância do SEF, diz sindicato

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Mário Cruz / Lusa

O presidente do Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Acácio Pereira, afirmou que o primeiro-ministro, António Costa, não pode fechar fronteiras ao mesmo tempo que prepara o encerramento do serviço.

“O primeiro-ministro António Costa devia pôr os olhos na necessidade que o país tem de ter uma força de controlo de fronteiras tão capacitada, preparada e competente como o SEF. No fundo, o primeiro-ministro não pode andar, como andou todo este mês de janeiro, a ter reuniões para extinguir o SEF e dias depois vir ao SEF pedir para manter as fronteiras seguras, como só o SEF sabe fazer”, declarou o responsável à TSF.

Extinguir o SEF, continuou, “seria deitar fora competências, património, tecnologia e método de investigação avançada e formas de cooperação internacional”.

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, informou que durante janeiro apresentaria as primeiras alterações previstas para o SEF, tendo reunido com o sindicato dos inspetores.

“Tivemos uma reunião inócua e demonstrou que o Governo nesta matéria não está preparado nem tem nada preparado nem sabe exatamente aquilo que tem de fazer. O ministro apenas falou com base em rascunhos, não apresentou nenhum plano, nada concreto”, referiu Acácio Pereira.

A reestruturação deste serviço foi anunciada após a demissão da diretora Cristina Gatões, devido ao caso do assassinato do cidadão ucraniano Ihor Homeniuk.

Taísa Pagno //

1 Comment

  1. Qualquer GNR ou PSP faz controle de fronteiras.. O SEF é mais uma daquelas… se fossemos um pais grande… ainda se podia admitir policias diversificadas… com a nossa dimensão… é pura brincadeira. São mais uns poderzinhos, mais uns tachos, mais burocracia…

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