A família do homem que estava a trabalhar na A6 e morreu atropelado pelo carro onde seguia Eduardo Cabrita dependia do rendimento do falecido. A mulher e as filhas dependem agora de uma pensão provisória dada pela seguradora.
Segundo avança o Correio da Manhã, a família do trabalhador que morreu na sequência do atropelamento onde seguia o Ministro da Administração Interna tem como rendimento a pensão provisória dada pela seguradora – 300 euros para as filhas e 400 para a mãe.
O advogado da família, José Joaquim Barros, explica que a família dependia do salário do trabalhador falecido. “A Segurança Social era quem deveria ter agido primeiro e não agiu. Apesar disso, a seguradora de acidente de trabalho portou-se bem e aceitou pagar uma pensão provisória à família”, afirma.
José Joaquim Barros realça que o “primeiro objetivo era fazer com que a família não entrasse numa situação de carência”, e que “foi cumprido”, mas acusa Eduardo Cabrita de “falhar com o prometido” ao não agilizar o processo para que a família não passasse dificuldades financeiras.
O advogado deve também pedir o levantamento de segredo de justiça. “Este acidente tem a particularidade de envolver o carro de um ministro, mas, se existe segredo de justiça por isso, é ilegal. Não há lei que diga que se deve proteger o ministro ou que o segredo de justiça é declarado por razões políticas”, afirma.
Recorde-se que o acidente ocorreu quando Eduardo Cabrita regressava a Lisboa depois de ter estado numa cerimónia na Escola Prática da GNR, em Portalegre. Nuno Santos teve morte imediata com o impacto e o Ministério da Administração Interna recusou divulgar a velocidade a que circulava o carro onde seguia o ministro.
Quando é que Cabrita é chamado para responder em Tribunal? Ou a Justiça está comprada?
Porque é que este acéfalo ainda não foi preso?!