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Exército da Ucrânia recupera aeroporto em combate com 4 mortos

Brooks Fletcher / US Army Europe Public Affairs / Flickr

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Pelo menos quatro pessoas morreram esta terça-feira durante combates entre as forças especiais ucranianas e as milícias pró-russas no aeroporto de Kramatorsk, na região de Donetsk, no Leste da Ucrânia.

Após a conclusão da operação, o presidente ucraniano interino, Olexandre Tourtchinov, anunciou que “forças especiais tinham libertado o aeroporto dos terroristas”.

Sim, há mortos”, assegurou em declarações à agência ucraniana UNN um porta-voz do Ministério da Defesa ucraniano, que tinha anteriormente divulgado uma “operação especial” para libertar o local do controle dos grupos pró-russos. Entretanto, a comunicação social russa, que cita fontes das milícias pró-russas de Kramatorsk, informaram que os combates fizeram de 4 a 11 mortos entre os activistas separatistas.

“Há quatro mortos e dois feridos entre as milícias pró-russas. Os combates terminaram. As milícias recuaram. A parte ucraniana assumiu o controle do aeroporto”, afirmou um porta-voz dos activistas, citado pela agência russa estatal Ria Novosti.

O chefe da operação antiterrorista lançada no domingo pelas autoridades ucranianas, general Valeri Krutov, advertiu esta terça-feira as milícias pró-russas de que “não vão existir mais ultimatos” e que o Exército ucraniano “irá combater os invasores estrangeiros”.

Uma grande parte do Leste da Ucrânia, de maioria russófona, na fronteira com a Rússia, enfrenta há vários dias uma insurreição armada pró-russa. O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, afirmou hoje que a Ucrânia está à beira de uma guerra civil. “Serei breve: a Ucrânia está à beira da guerra civil, é assustador”, disse o primeiro-ministro e ex-presidente da Rússia, citado pelas agências russas.

Medvedev acrescentou ter esperança de que “as autoridades de facto’” da Ucrânia não permitam “esse tipo de terrível perturbação”.

A Rússia não reconhece o governo de Kiev, apoiado pelos países ocidentais, que assumiu o poder durante a crise que levou à destituição do presidente ucraniano Viktor Ianukovitch, considerado pró-russo.

ZAP / Lusa / ABr

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