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Condenada a mais oito. Ex-Presidente Park arrisca agora 32 anos de prisão

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Song Kyung-Seok / EPA

Esta sexta-feira, o Tribunal Distrital de Seul condenou a ex-Presidente sul-coreana Park Geun-hye a mais oito anos de prisão.

Park Geun-hye, ex-Presidente da Coreia do Sul, já tinha sido condenada a 24 anos de prisão por corrupção, abuso de poder e coerção. Agora, o Tribunal Distrital de Seul condenou a ex-chefe de Estado a mais oito anos de prisão, depois de a considerar culpada de provocar a perda de fundos da agência estatal de espionagem e interferir nas eleições parlamentares de 2016.

O semanário Expresso avança esta sexta-feira que a ex-Presidente Park terá conspirado com os seus assessores para desviar fundos no valor de 2,91 milhões de dólares, cerca de dois milhões e meio de euros, dos serviços de informação.

Três antigos chefes destes serviços testemunharam que tinham canalizado os fundos para Park Geun-hye sob as suas ordens. O juiz do Tribunal Distrital repreendeu a antiga governante por não ter cooperado durante a audiência e o interrogatório. Park nega qualquer acusação.

Além disso, a ex-chefe de Estado foi também considerada culpada de interferir no processo de seleção de candidatos do Partido Saenuri, que está atualmente no poder, para as eleições parlamentares de 2016.

O julgamento que condenou Park a 24 anos de prisão foi transmitido em direto na televisão, isto porque as autoridades consideraram ser de interesse público extraordinário. Aquela que foi a primeira mulher a governar o país não estava presente no tribunal, tendo boicotado as audiências e acusado os tribunais de serem tendenciosos contra ela.

Agora, Park Geun-hye enfrenta um total de 32 anos de prisão.

ZAP //

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