O empresário Paulo Lalanda e Castro, administrador da farmacêutica Octapharma e um dos arguidos da Operação Marquês, que implica também José Sócrates, é igualmente suspeito num processo que decorre no Brasil no âmbito de um esquema conhecido como a “Máfia dos Vampiros”.
O semanário Sol adianta que Lalanda e Castro é arguido no processo que investiga a alegada manipulação de compras de hemoderivados por parte do Ministério da Saúde do Brasil. O caso remonta a 2008 e envolve 42 artigos.
O Ministério Público (MP) brasileiro acusa vários laboratórios e empresários, nomeadamente a Octapharma e Lalanda e Castro, considerando que lesaram o Estado, apurou o Sol.
A acusação espera conseguir “a anulação dos contratos feitos entre o Ministério da Saúde e o laboratório e ainda a devolução aos cofres públicos da verba supostamente desviada no âmbito da Operação Vampiro“, destaca o jornal.
Neste sentido, o MP brasileiro terá já procedido ao arresto de bens dos implicados.
O Sol apurou ainda, junto da Organização Não Governamental brasileira Contas Abertas, que a Octapharma registou pagamentos provenientes de órgãos públicos do país da ordem dos 201 milhões de euros, nos anos de 2008 a 2014.
Lalanda e Castro é também arguido no âmbito da Operação Marquês, estando acusado de fraude fiscal e de branqueamento de capitais, no âmbito das suas funções enquanto administrador da Octapharma, empresa para a qual José Sócrates trabalhou como consultor.
ZAP
O ‘meu’ patrão também deve ao fisco e à Seg.Social ( contas antigas e publicadas recentemente ), dizendo que não sabia dos deveres que tinha. Tem também umas contas ‘ caladas’ numa firma que chefiava, e eu não tenho nada a ver com isso. Tenho as contas em dia!!
Sócrates sempre Sócrates, o afilhado e protegido de Mário Soares.
Quando se fala em corrupção em Portugal, seria mais fácil dizer aquelas onde Sócrates não está envolvido.