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EUA destroem armazém de dinheiro do Estado Islâmico com polémica tática israelita

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Um ataque da aviação militar dos Estados Unidos destruiu um armazém de dinheiro do Estado Islâmico na cidade iraquiana de Mosul, usando uma controversa tática militar israelita.

Os detalhes da operação, que teve lugar no passado dia 5, foram divulgados esta terça-feira pelo general norte-americano Peter Gersten.

Segundo a Reuters, o armazém, que continha cerca de 150 milhões de dólares em dinheiro e estava localizado numa casa de habitação, era controlado por um “emir financeiro” da zona sul de Mosul, que seria o principal distribuidor de dinheiro entre os militantes do Daesh na região.

Antes do ataque à habitação, os militares norte-americanos confirmaram que no seu interior se encontravam várias mulheres e  crianças.

Para realizar a operação militar sem causar vítimas civis, os norte-americanos usaram uma tática de ataque israelita, chamada “roof knock”.

A controversa tática consiste em disparar primeiro um míssil de aviso, para permitir que os civis abandonem o local, antes de lançar o verdadeiro ataque em força.

No entanto, apesar do “toque no telhado”, uma mulher morreu no ataque, ao decidir voltar a entrar no armazém no último instante antes do bombardeamento.

“Foi muito difícil para nós assistir, porque no último instante uma mulher voltou inesperadamente ao armazém, a poucos segundos do impacto”, explicou o general Gersten.

Nada podíamos fazer“, acrescentou.

A Força Aérea de Israel tem usado estes “toques no telhado” contra o Hamas na Faixa de Gaza desde 2014.

Mas a tática tem sido fortemente criticada por não evitar baixas civis, e uma comissão especial das Nações Unidas considerou em 2015 que o “roof knock” é pouco eficaz, por causar frequentemente confusão e dar pouco tempo aos civis para abandonar o local.

A Força Aérea norte-americana contabilizou até agora 41 vítimas civis desde o início da campanha de bombardeamentos aéreos de alvos jihadistas, que teve início em 2014,

ZAP

8 Comments

  1. E quantos civis eles matam nos atentados? Não defendo o “olho por olho”, mas 41 mortes de civis desde 2014 demonstram que existe preocupação de salvaguardar a população neste ataques. Infelizmente, acidentes acontecem.

  2. Acho que o PENSADOR deveria ir lá para tal Estado Islâmico e tentar “vender” as suas teorias de BOMBOM DA PARÓQUIA!!!!

  3. Isto só vem confirmar que os infames do EI usam pessoas como escudos humanos! 41 mortos civis desde 2014, em situações de utilização de escudos humanos, parece-me um número – felizmente – baixo (idealmente deveria ser 0).

  4. Que pena pela morte de mais uma mulher que possivelmente seria uma possível terrorista armadilhada e pronta a matar dezenas ou centenas de inocentes.

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