Os carros são dos meios de transporte mais perigosos. Embora as motos sejam as mais mortais, o automóvel é mais perigoso que o comboio, metro, autocarro e avião.
Um novo estudo do Insurance Institute for Highway Safety examinou a segurança dos passageiros do banco traseiro em acidentes de carro. As descobertas mostraram que os passageiros no banco de trás podem estar mais expostos a risco de lesão ou morte do que aqueles que estão na frente em certos cenários.
O IIHC argumenta que os fabricantes de automóveis se esforçaram bastante para melhorar a segurança dos passageiros e motoristas do banco da frente, principalmente pela introdução da nova tecnologia de airbag. Enquanto isso, a segurança dos passageiros do banco de trás não teve o mesmo nível de atenção.
O relatório descobriu que os cintos de segurança traseiros são consideravelmente menos eficientes e menos propensos a vir com “limitadores de força”, que ajudam a reduzir os danos causados pelos cintos de segurança.
“Os fabricantes trabalharam para melhorar a proteção dos motoristas e dos passageiros do banco da frente. O nosso teste de colisão frontal moderadamente sobreposta e, mais recentemente, os nossos testes de frente de sobreposição do lado do motorista e do lado do passageiro são um grande motivo“, disse David Harkey, presidente do IIHS, em comunicado. “Esperamos que uma nova avaliação estimule um progresso semelhante no banco de trás”.
O estudo investigou 117 acidentes automobilísticos nos quais os ocupantes dos bancos traseiros morreram ou ficaram gravemente feridos usando fotografias, registos policiais e médicos, além de relatórios de investigação e autópsia.
Em muitos casos, os passageiros do banco de trás ficaram feridos mais severamente do que os ocupantes do banco da frente, sugerindo uma discrepância na segurança entre as filas dianteiras e traseiras. Os investigadores também descobriram que o tipo mais comum de lesão sofrida nestes casos eram as lesões no peito, seguidas pelos ferimentos na cabeça.
Os investigadores concluem com um pedido aos fabricantes de automóveis: que se concentrem mais na segurança dos passageiros do banco traseiro. Por exemplo, os limitadores de força podem ser facilmente instalados. Da mesma forma, alguns carros da Ford e da Mercedes-Benz têm cintos de segurança que são armados com um airbag insuflável projetado para distribuir força através do tronco e do peito.
“Estamos confiantes de que os fabricantes de veículos podem encontrar uma maneira de resolver este quebra-cabeça no banco de trás, assim como foram capazes de o fazer na parte da frente”, rematou Harkey.
ZAP // IFL Science
“Embora as motos sejam as mais mortais, o automóvel é mais perigoso que o comboio, metro, autocarro e avião.”
Brilhante… quem diria!…
Se houvessem tantas motas, comboios, autocarros e aviões como carros estou certo que a estatistica era outra, se é que me entende!
Para mim, o Banco do carro mais perigoso é a Caixa Geral de Depósitos, logo seguido do Millennium.